Unidades APTA

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Instituto Agronômico


O Instituto Agronômico (IAC), de Campinas é instituto de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e tem sua sede no município de Campinas. Foi fundado em 1887 pelo Imperador D. Pedro II, tendo recebido a denominação de Estação Agronômica de Campinas. Em 1892 passou para a administração do Governo do Estado de São Paulo.

 

Sua atuação garante a oferta de alimentos à população e matéria-prima à indústria, cooperando para a segurança alimentar e para a competitividade dos produtos nos mercados interno e externo. Seu corpo de servidores conta com 161 pesquisadores científicos e 319 funcionários de apoio. 'Sua área física de 1.279 hectares de terras abriga a Sede, Centro Experimental Central e 12 Centros de Pesquisa distribuídos entre Campinas, Cordeirópolis, Jundiaí, Ribeirão Preto e Votuporanga, ocupados com casas de vegetação, laboratórios, demais infraestrutura adequada aos seus trabalhos.

 

Instituto Biológico


O Instituto Biológico (IB) oferece soluções significativas para o agronegócio e as transfere para o segmento produtivo. Contribui da melhor maneira para o desenvolvimento, a redução dos custos de produção, a inclusão social e a preservação ambiental, colaborando para o bem estar da população.
 

O Instituto Biológico é o primeiro centro de formação de cientistas e de debate científico no Estado de São Paulo. Aqui foi discutida a criação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e fundada a Sociedade Brasileira de Entomologia. Em reuniões semanais, abraçava-se o conteúdo da ciência no Brasil e no exterior, absorvendo o conhecimento dos participantes e dos conferencistas, provocando o ideal da ciência completa para o desenvolvimento do País. 

 

Instituto de Economia Agrícola


Fundado em 1942, o Instituto de Economia Agrícola – IEA, braço econômico da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – APTA da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, foi a primeira instituição a sistematizar os estudos sobre economia agrícola no Brasil. O Instituto de Economia Agrícola é uma Instituição que pesquisa, analisa, gera e divulga conhecimento e informação de qualidade para atender às necessidades da agricultura e da sociedade em geral. Essas informações servem de parâmetro para a tomada de decisões e para formulação de políticas públicas, induzindo o sistema a melhores negociações, em beneficio de todas as cadeias de produção do setor, nos âmbitos estadual e nacional.



Embora seja um instituto de pesquisa relativamente novo, os antecedentes embrionários do IEA remontam ao final do século XIX quando, durante a reestruturação da Secretaria da Agricultura, Viação e Obras Públicas, foram criados os serviços de estimativas de safras e de organização de estatísticas agrícolas. Mais tarde, foi criada a seção de estudos econômicos.

 

Nos últimos anos, o Instituto passou por algumas remodelações, a mais recente delas conferiu ao IEA a atual estrutura, que compreende dois centros técnicos de pesquisa (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Estudos Econômicos dos Agronegócios e Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Informações Estatísticas dos Agronegócios), além do Centro de Comunicação e Transferência do Conhecimento e do Centro de Administração da Pesquisa e Desenvolvimento. Desde 2004, possui o certificado ISO 9001 - 2008, pela adoção do sistema de gestão da qualidade de seus produtos e serviços.

 

Objetivo: as linhas de pesquisa do IEA buscam atender às demandas sociais provenientes dos canais institucionais e sociedade civil organizada, sempre levando em conta a percepção e a sensibilidade dos pesquisadores para as necessidades da agricultura, contribuindo para o desenvolvimento regional sustentável agrícola, econômico e social.

Atuação: O IEA realiza pesquisas sobre estatísticas de preço, área e produção, mercados florestais, salários, entre outras, realizadas geralmente em parceria com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), que se constituem em fontes para gestão pública e privada. Os levantamentos estatísticos serviram de modelo para outras instituições e os preços agrícolas são referência para atacadistas, varejistas e produtores.

Contribuição:

  • Pioneirismo no levantamento dos preços agrícolas diários, dos preços de terra, na elaboração da metodologia e do cálculo sobre custos de produção, e na análise dos impactos da nanotecnologia na cadeia de produção da soja;
  • Formulação do Programa de Microbacias Hidrográficas;
  • Parcerias com outras instituições congêneres na metodologia e elaboração de previsão e estimativas de safras em outros Estados, bem como para difundir a filosofia de mercado futuro e novos mecanismos de comercialização agrícola; 
  • Participação na construção e aprimoramento do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap);
  • Desenvolvimento de metodologia de análise da balança comercial;
     
  • Participação nas discussões e elaboração do Protocolo Agroambiental com o setor sucroalcooleiro, sendo responsável pela sua gestão dentro da SAA.

 

Instituto de Pesca


O Instituto de Pesca, vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica que desenvolve projetos nas áreas de pesca e aquicultura, visando à obtenção e transferência de novos conhecimentos e de tecnologias destinadas à melhoria do agronegócio do pescado e da qualidade ambiental.

 

Instituto de Pesca: da criação até 1979

Os primórdios do Instituto de Pesca começaram em Santos, no local onde hoje o Museu de Pesca está instalado. Nesse local, por volta de 1734, existia o Forte Augusto, que, junto com a Fortaleza da Barra Grande, do outro lado do canal, na Ilha de Santo Amaro, impediam a passagem de embarcações hostis pelo canal de acesso à antiga Vila de Santos.

O Forte acabou em ruínas e o local, por sua posição privilegiada, foi apontado para a construção, em 1908, da Escola de Aprendizes-Marinheiros do Estado de São Paulo, pertencente ao governo federal. Inaugurada em maio de 1909, a Escola funcionou até 1931.

 

Instituto de Pesca: de 1980 aos dias atuais

A década de 1980 foi marcada pela consolidação definitiva do Instituto de Pesca como órgão de referência técnica, em virtude dos avanços tecnológicos na área de cultivo de organismos aquáticos. No final dessa decada, resultados de pesquisas foram direcionados aos usuários, através da intensificação de cursos, palestras, simpósios, conferências, dias-de-campo etc.

Nesse período, o navio Orion realizou importantes cruzeiros de pesquisa científico-pesqueira, tendo atuado nas áreas: captura de anchoíta no Rio Grande do Sul, levantamento de bancos de algas laminárias no Espírito Santo, pesca experimental de lulas com atração luminosa e de atuns com espinhel e determinação de parâmetros oceanográficos e meteorológicos nas bacias de Campos e Santos.

 

Instituto de Tecnologia de Alimentos


O ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), vinculado a Agência Paulista dos Agronegócios (APTA) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, realiza atividades de pesquisa, desenvolvimento, assistência tecnológica, inovação e difusão do conhecimento nas áreas de embalagem e de transformação, conservação e segurança de alimentos e bebidas.

 

O ITAL é certificado na norma NBR ISO 9001:2008 (Certificadora DQS), desde abril de 1998. Possui ensaios acreditados pela CGCRE/INMETRO na norma NBR ISO/IEC 17025.

 

Fundado em 1963, como Centro Tropical de Pesquisas e Tecnologia de Alimentos (CTPTA), o ITAL atualmente concentra suas atividades em três grandes áreas, especializadas em tecnologia, ciência e qualidade de alimentos e embalagem.

 

A área de tecnologia inclui unidades especializadas em produtos cárneos, cereais, chocolate, balas, confeitos, produtos de panificação, laticínios, frutas, hortaliças, engenharia de processos industriais e tecnologia de pós-colheita. Já a área de ciência e qualidade abrange laboratórios de análises químicas, físicas, sensoriais e microbiológicas. A área de embalagem, por fim, possui setores especializados em materiais metálicos, vidro, plástico, celulósicos e de distribuição e transporte.

 

Hoje, o ITAL se destaca por desenvolver tecnologias que ampliam o “tempo de prateleira” dos produtos e viabilizam o aproveitamento de resíduos de processamentos. Os projetos ligados à saúde do consumidor e à segurança de alimentos estão no foco da atividade científica do ITAL-APTA. São desenvolvidos produtos dietlight e funcionais, como o hambúrguer light e enriquecido com colágeno, proteína benéfica à saúde.

 

Para empresas, o ITAL oferece serviços de consultoria, capacitação e análises, com garantia de isenção e competência.

 

De acordo com seu plano estratégico, o ITAL tem orientado suas atividades para a geração de projetos de inovação, realizando investimentos para o estudo das tendências do setor de alimentos, estabelecimento de parcerias e formação de redes de colaboração, envolvendo o setor privado e outros stakeholders do setor de alimentos.

 

Dessa forma, o ITAL almeja ampliar a transferência de conhecimento acumulado em sua produção nas áreas de ciência e tecnologia, para a geração de novos produtos, processos e embalagens, aumento da qualidade e produtividade industrial, redução dos custos de produção, entre outras ações destinadas ao aumento da competitividade do setor de alimentos e melhoria da alimentação e nutrição da sociedade.

 

Instituto de Zootecnia


Com mais de um século de trabalho pela pecuária, visando elevar a produtividade, a eficiência e o bem-estar animal, o IZ é pioneiro na pesquisa científica mundial com a raça Nelore. A Instituição destaca-se pela geração de uma série de benefícios ao meio científico, ao meio técnico e aos pecuaristas - pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e serviços à disposição do agronegócio paulista. Nesse período destacam-se estudos com gramíneas e leguminosas tropicais, melhoramento genético de bovinos de corte, sistemas de produção em ovinocultura e qualidade do leite.

 

O Instituto de Zootecnia (IZ), pertencente à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, vinculados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Fundado em 15 de julho de 1905, tem por missão “Desenvolver e transferir tecnologia e insumos para a sustentabilidade dos sistemas de produção animal”.

 

Com unidades de pesquisa localizadas entre os municípios de Americana (SP) e Nova Odessa (SP) e em Sertãozinho (SP), com o Centro de Pesquisa em Bovinos de Corte, seus Centros de Pesquisas são contemplados com excelente infraestrutura para o desenvolvimento de pesquisas em parceria com instituições públicas e privadas, além da prestação de serviços e capacitação de recursos humanos.

 

Possui em sua equipe Pós-Doutores, Doutores e Mestres, que auxiliam e oferecem à sociedade produtos e tecnologias inovadoras relacionadas às plantas forrageiras tropicais, bovinos de corte e de leite, ovinos, suínos e aves. Tem despendido ao logo de sua existência, grande esforço no aprimoramento de suas ações nas áreas de ciência, tecnologia e inovação na produtividade animal.

 

A Instituição conta com quatro programas de pesquisa institucionais: Programa de Produção Animal em Sistemas de Irrigação, Leite Mais, Melhoramento Genético de Ovinos e o consolidado Programa de Seleção para Peso ao Sobreano, que têm como objetico gerar conhecimento para os diversos sistemas de produção de leite e de corte, mantendo o IZ na vanguarda da sustentabilidade e inovação na produção animal.

 

Os projetos de pesquisas do IZ atendem as demandas dos Programas de Governo e da sociedade, visando o desenvolvimento do Agronegócio Paulista, como incremento da competitividade das Cadeias de Proteína Animal; estímulo à Expansão de Agronegócios Especiais; desenvolvimento do Agronegócio Familiar.

 

Desde a década de 50 o IZ desenvolve pesquisas científicas com bovinos e o curso da evolução dessas pesquisas foi marcado pelo estudo pioneiro e fomento de inúmeras tecnologias onde se destacam: a primeira prova de ganho de peso de bovinos de corte; primeira seleção do gado Caracu; a introdução no Estado de São Paulo de raças europeias leiteiras especializadas; seleção de raças indianas, como o Gir leiteiro e os cruzamentos entre zebuínos e taurinos para obtenção de raças mais rústicas e produtivas; inseminação artificial em bovinos; introdução do controle leiteiro no estado de São Paulo; implantação do programa de melhoramento genético de animais da raça Nelore; implementação da seleção para consumo Alimentar Residual (CAR) de bovinos da raça Nelore; e primeiro centro de pesquisa a implantar um sistema de alimentação automática (Growsafe).

 

O IZ desenvolve projetos de pesquisa de relevância não somente para o Estado, como para o País, pois muito do material genético animal e de plantas forrageiras utilizados nacionalmente foram resultados das pesquisas realizadas neste Instituto. Neste sentido mantém o banco ativo de germoplasma de plantas forrageiras (BAG), sendo o único em diversidade de espécies forrageiras tropicais da América Latina.

 

O IZ interage significativamente com os arranjos produtivos locais, seja em nível de empresa ou de produtores rurais. Destacam-se aqui, projetos conjuntos com empresas de inseminação artificial, de produção de sementes, de medicamentos veterinários, de produção de insumos, assessoria a pequenos produtores rurais, cursos práticos e dias de campo, notadamente na área de ovinocultura, comercialização de sêmen e embriões de animais oriundos do Programa de Melhoramento Genético do IZ, atualmente em grande destaque institucional. O material genético proveniente dos rebanhos do Instituto de Zootecnia é disponibilizado aos diversos criadores em todas as regiões brasileiras, por meio de sêmen, embriões, reprodutores e matrizes.

 

Com a utilização das técnicas de manejo amplamente estudadas pelo IZ - suplementação alimentar e aditivos (mitigação), aplicação dos conceitos de bem-estar, confinamento estratégico, aumento da eficiência alimentar (CAR), reprodutiva e sanitária, melhoramento genético animal e vegetal, introdução de leguminosas e introdução com agricultura (integração lavoura-pecuária) e florestais (integração lavoura-pecuária-floresta) -, consegue-se minimizar os efeitos prejudiciais ao meio ambiente e aumentar a eficiência do sistema.

 

APTA Regional


A APTA Regional tem a finalidade de articular as unidades sob sua coordenação na geração, adaptação e transferência de conhecimentos científicos e tecnológicos, a partir de uma visão multidisciplinar focada em cada região paulista, contemplando as principais cadeias de produção locais, para cumprir as seguintes atribuições:

 

I - realizar a ação regional de pesquisa e desenvolvimento com vistas ao atendimento das especificidades do território paulista, com o objetivo de transformar vantagens comparativas em vantagens competitivas

II - promover a interação entre a programação local e a capacidade instalada nos institutos de pesquisa, nas ações regionais fundamentais para o desenvolvimento dos agronegócios

III - promover a transferência do conhecimento para o agronegócio regional, buscando a irradiação das transformações produtivas estimuladoras do desenvolvimento regional

IV - formular e executar a política de insumos estratégicos e de serviços especializados, visando o pleno abastecimento dos agentes produtivos das cadeias de produção de origem animal e vegetal

 

A visão multidisciplinar da Apta Regional está alicerçada por seu corpo técnico composto por 169 pesquisadores científicos nas áreas de fitotecnia e exploração vegetal, zootecnia e produção animal, sanidade animal e vegetal, aquicultura e pesca, agregação de valor e economia do desenvolvimento regional, objetivando gerar e transferir conhecimentos científicos e tecnológicos com foco nas demandas das cadeias de produção regionais, levando em conta a sustentabilidade econômica, social e ambiental.

 

Pensada e idealizada na década de 1990, durante os trabalhos do Planejamento Estratégico “Repensando a Agricultura e a Pesquisa Agropecuária para a Coordenadoria”, com a participação de todas as instâncias da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e a Fundação Instituto de Administração (FIA/USP), a APTA Regional encerra sua primeira década de existência consolidada em suas bases regionais e buscando modernizar-se gerencial, operacional e estruturalmente para ampliar sua efetividade e capacidade de contribuição ao desenvolvimento dos agronegócios no Estado de São Paulo.

 
  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

Endereço APTA – São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, 254, 2º andar - República, São Paulo - SP

Fone : (11) 5067-0447 e 5067-0427

  Endereço APTA – Campinas

Avenida Barão de Itapura, 1481 - Botafogo, Campinas - SP

Fone : (19) 2137-8930