Projetos APTA no Instituto Biológico

Página Inicial / Busca de Projetos

79 projetos ativos encontrados - pág. 3 de 3

Detecção de vírus e manejo em culturas de flores e plantas tropicais

n° SGP 827

A floricultura tropical é uma atividade que está em ascensão no Brasil e no mundo por destacar-se como um agronegócio gerador de renda, fixador de mão-de-obra no campo e adequado como cultura alternativa para pequenos produtores. O agronegócio de flores e plantas ornamentais possui indiscutível importância sócio-econômica não só para a região Sudeste do Brasil, com sua característica agroindústria, como também para as regiões Norte e Nordeste. Nessa região, por exemplo, o agronegócio de flores tropicais, em cultivo irrigado, possui um retorno 30 vezes maior que o do milho e do feijão. Os cultivos estão voltados para as flores de corte, como Alpinia sp., Anthurium spp., Etlingera elatior, Heliconia sp., Tapeinochilos ananassae e Zingiber spectabilis; plantas envasadas, e para o mercado de paisagismo e jardinagem, com as Canna sp., Musa sp., Codiaeum variegatum, palmeiras e dracenas. Levantamentos buscando plantas com sintomas semelhantes aos induzidos por vírus serão realizados com os objetivos de identificar da espécie viral e elaborar protocolos para diagnósticos; para atingir tais objetivos serão realizados testes biológicos, sorológicos e moleculares, e análise filogenética molecular. Uma vez identificadas as espécies virais presentes nas culturas serão propostos manejos aos produtores visando reduzir o impacto das viroses nos campos de produção.

Ver detalhes do projeto

  Eliana Borges Rivas      IB

Estudo da variabilidade de Phaeosphaeria maydis, agente causal de mancha foliar do milho

n° SGP 783

A mancha de Phaeosphaeria ou mancha branca do milho é uma das principais doenças da cultura. Apresenta grande importância econômica no Brasil, pois tem causado expressiva redução da produtividade da cultura pela elevada severidade com que pode ocorrer. Estudos recentes mostram que esta doença causa danos à produtividade ao redor de 20% quando as plantas, no estádio de grãos pastosos, atingem 10% de área foliar afetada, sendo relatados danos de até 60%. Com a produtividade média atual da cultura chegando ao patamar de 5.000 kg/ha na região Centro-Sul do Brasil, que abrange os principais estados produtores de milho, danos de 1.000 kg/ha são comuns e acarretam grandes prejuízos aos agricultores e elevada redução na oferta de grãos do país.

Há controvérsias sobre a nomenclatura mais adequada para o fungo Phaeosphaeria maydis, agente causal desta doença, sendo relatado também como Metasphaeria maydis. A forma imperfeita deste patógeno, do mesmo modo, vem sendo relatada como Phylosticta sp. por alguns autores e Phoma maydis por outros.

Embora seja considerado pela literatura mundial como patógeno unicamente do milho, ainda vem sendo observada semelhança morfológica de suas estruturas reprodutivas e da expressão dos sintomas com os de Leptosphaeria sacchari em cana-de-açúcar. Devido à recente reclassificação das espécies de Phoma, baseada em critérios moleculares, fazem-se necessários mais estudos para confirmar os indícios observados.

Além disso, o controle químico desta doença tem perdido gradativamente a eficácia, sobretudo nas regiões onde o uso de fungicidas é mais intensivo. Vários estudos já constataram perda da eficácia de misturas de estrobilurinas e triazóis para o controle desta doença em diversas regiões brasileiras, pela ocorrência de isolados com baixa sensibilidade à estrobilurina.

Objetivos

Realizar a caracterização de isolados do fungo Phaeosphaeria maydis para verificar a nomenclatura mais adequada atualmente, através de métodos culturais, de patogenicidade e moleculares.

Averiguar, nos isolados, associações entre ocorrência de mutações e menor sensibilidade às estrobilurinas.

Metodologia

Realizar estudos de crescimento e esporulação in vitro e testes de patogenicidade de isolados do fungo coletados de milho e cana e também sequenciamento da região ITS dos isolados, em colaboração com o Laboratório de Bioquímica Fitopatológica do IB/APTA e comparar com sequências depositadas no GenBank, para confirmar sua correta nomenclatura.

Verificar, através do sequenciamento de DNA, ocorrência de mutações nas posições 143, 137 e 129 no citocromo b mitocondrial do fungo, as quais são alvos comuns de fungicidas do grupo químico das estrobilurinas em fungos, acarretando resistência elevada a parcial nos isolados menos sensíveis.

Divulgação dos resultados

Os resultados serão divulgados através de trabalhos em congressos e artigos científicos.

Ver detalhes do projeto

  GISÈLE MARIA FANTIN      IB

Controle químico de doenças foliares do milho

n° SGP 782

Os danos causados pelas doenças do milho no Brasil tornaram-se mais evidentes e significativos a partir do começo deste século, com o aumento expressivo da produtividade da cultura. Em função disto, e da maior disponibilidade de fungicidas, intensificou-se muito o seu uso na última década. Em meados de 2005 havia apenas seis fungicidas registrados para o milho; hoje existem cerca de 60 produtos para controle de doenças nesta cultura.

Por outro lado, há, comumente, pouca precisão das informações sobre o nível do dano à produtividade causado quando as diferentes doenças ocorrem com maior ou menor intensidade. É essencial conhecer o dano causado pelas doenças para o planejamento da adequada utilização de medidas de controle.

Informações sobre os danos causados pelas doenças auxiliam a determinar o limiar de dano econômico e a definir a necessidade de aplicação de fungicidas, complementando o controle dado pela resistência e/ou tolerância dos híbridos.

Estudos anteriores têm demonstrado que os híbridos que apresentam aumento significativo na produtividade com a aplicação de fungicidas, sob ocorrência de doenças foliares, não são necessariamente aqueles com maiores severidades de doenças, exceto para os valores extremos, ou seja, severidades muito altas ou muito baixas implicaram em respostas na produtividade positivas ou nulas, respectivamente. Há híbridos transgênicos suscetíveis com resposta na produtividade variando de alta a nula e também há híbridos com resistência moderada que respondem ou não em produtividade ao uso do fungicida.

Pela grande diversidade de interações observadas, evidencia-se a importância de conhecer cada cultivar quanto sua resposta à produtividade antes de se indicar a aplicação de fungicidas, e, pelo grande dinamismo do lançamento de híbridos de milho, tornam-se necessários estudos constantes para se conhecer a resposta individual das novas cultivares.

Desta forma, estudos com controle químico de grande número de cultivares permitem conhecer as particularidades de cada material, indicando a ocorrência ou não de interações em relação a outros híbridos e se, para determinado cultivar há maior, menor ou não há necessidade de complementação da resistência/tolerância com o uso de fungicidas para se obter um controle efetivo, lucrativo e racional.

Objetivos

Este trabalho, portanto, tem como objetivo fornecer informações sobre a eficácia do controle químico de doenças e a resposta em produtividade de grande número de cultivares transgênicas, conhecendo a resistência e também a tolerância destas às principais doenças de ocorrência natural.

Metodologia

Em ensaios com cerca de 30 a 40 cultivares de milho transgênicas, conduzidos na região paulista do Médio Vale do Paranapanema, sob a coordenação do IAC/APTA, serão realizados tratamentos com e sem fungicida, utilizando preferencialmente misturas de estrobilurina + triazol ou estrobilurina + carboxamida.

Será realizada uma única aplicação dos produtos, via trator, quando as plantas se encontrarem no estádio de 8 a 10 folhas (última entrada do trator), ou duas, sendo a segunda imediatamente antes do pendoamento, dependendo das doenças predominantes e do desenvolvimento destas nos ensaios.

Quantificações sequenciais da severidade das doenças de ocorrência natural serão feitas com intervalos de duas a três semanas e obtida a área abaixo da curva de progresso de cada uma delas, em cada híbrido, a qual será correlacionada à sua produtividade.

Divulgação dos resultados

Os resultados serão divulgados anualmente através de palestras a produtores rurais para auxiliar a tomada de decisão sobre o uso de fungicidas em função do cultivar e do ambiente. Serão também publicados em site na internet, apresentados em congressos e divulgados em revistas técnicas e científicas.

Ver detalhes do projeto

  GISÈLE MARIA FANTIN      IB

Avaliação e melhoramento do milho safrinha visando maior resistência a doenças

n° SGP 780

A cultura do milho ocupa grande parte da área agricultável de nosso país, com uma produção anual, nas últimas safras, acima de 80 milhões de toneladas, sendo crescente a proporção da safrinha de milho, que já tem atingido ao redor de 65% do montante total. O Estado de São Paulo é o segundo maior produtor da região sudeste, onde também está se intensificando a cultura do milho safrinha em relação à safra.

Entre os principais fatores de redução de produtividade da cultura do milho, estão as doenças. A medida básica e essencial para o adequado controle destas é o uso de cultivares com maior resistência, pois o milho apresenta grande variabilidade genética. À esta podem ser associadas medidas complementares, para compor o manejo integrado. A resistência, além de não apresentar custo adicional ao agricultor, não causar impacto ambiental, é inócua à saúde humana e animal.

O Estado de São Paulo, por estar localizado no centro da região produtora de milho do país e abranger áreas de transição climática entre as regiões centro-oeste, sudeste e sul, apresenta regiões com condições muito diversas de clima e também de altitude, de forma que, neste estado, é favorecida a ocorrência da maioria das principais doenças do país.

Quanto às cultivares de milho, o lançamento de novos híbridos pelas empresas de sementes é muito dinâmico. Um híbrido permanece comercial, em geral, por cerca de 3 a 5 anos. Existem atualmente, na safra 2015, 478 cultivares de milho disponíveis no mercado de sementes do Brasil, onde 292 cultivares são transgênicas e 186 convencionais, sendo crescente o número das transgênicas no decorrer dos últimos anos.

Objetivos

Este trabalho tem, portanto, como objetivo monitorar a ocorrência de novas doenças do milho e flutuações da severidade destas nos diferentes anos e locais, além de avaliar a resistência de híbridos experimentais em ensaios de melhoramento e também de grande número de híbridos comerciais, em ensaios de competição de cultivares de milho safrinha, conduzidos nas principais regiões produtoras do Estado de São Paulo.

Metodologia

Será avaliada a severidade de doenças em cerca de 60 cultivares de milho, agrupadas em três tipos de ensaios: com híbridos convencionais, transgênicos e transgênicos superprecoces. Cada ensaio será conduzido em 10 a 15 municípios das regiões do Vale do Paranapanema, Norte, Noroeste e Sul, sob a coordenação do IAC/APTA.

Será obtida a resistência das cultivares e correlacionada com a produtividade para estimar o dano causado pelas doenças e a necessidade de manejo complementar.

Divulgação dos resultados

Os resultados sobre a resistência dos cultivares serão divulgados através de palestras a produtores rurais em tempo hábil para a posse destas informações antes da aquisição de sementes para a próxima safra. Serão também publicados em site na internet e revistas técnicas e científicas.

Ver detalhes do projeto

  GISÈLE MARIA FANTIN      IB

Arterite viral equina associada a abortamento em equinos

n° SGP 760

A arterite viral dos equinos é uma enfermidade infecciosa causada por um vírus do gênero Arterivirus, membro da família Arteriviridae. As manifestações clínicas da enfermidade apresentam uma variada combinação dos seguintes sintomas: febre de até 41°C; apatia, depressão e anorexia; leucopenia; edema da porção distal dos membros; secreção ocular e nasal; conjuntivite e rinite; edema da região periorbital ou supraorbital; edema do escroto e do prepúcio dos garanhões e de glândula mamária das éguas; e abortamento em éguas no terço final da gestação. Este agente possue distribuição mundial, e no Estado de São Paulo encontra-se amplamente disseminado na população equina. A manifestação clínica do abortamento equino causado por este vírus resulta em grandes perdas econômicas. Recentemente, diversas técnicas de reação em cadeia pela polimerase (PCR) têm sido estudadas com a finalidade de estabelecer um diagnóstico rápido (1 a 2 dias) e de elevada sensibilidade e especificidade. Para a realização deste estudo serão analisadas amostras provenientes de fetos equinos abortados, pela técnica de isolamento viral em cultivo celular e pela técnica de PCR para detecção do agente viral.

Ver detalhes do projeto

  Maria do Carmo Custodio de Souza Hunold Lara      IB

Seleção de isolados e desenvolvimento de tecnologia de aplicação de Trichoderma spp. em sementes e substratos utilizados na produção de alface

n° SGP 670

A cultura da alface apresenta expressiva importância econômica por ser a folhosa mais consumida pelos brasileiros. A produção nacional é de 525.602 toneladas, sendo que o estado de São Paulo concentra 31% do total produzido.

Em função da folhosa ser consumida in natura, como a maioria das hortaliças, a aplicação de medidas de controle de doenças exige maiores cuidados, principalmente em relação ao uso de agrotóxicos. Neste contexto, o tratamento de mudas ou sementes com microrganismos benéficos tem despertado grande interesse por parte dos produtores, principalmente produtores orgânicos, além de proteger as plantas contra fitopatógenos, pode proporcionar uma melhor germinação das sementes, um maior desenvolvimento das mudas e, por consequência, o aumento na produção.

Segundo FILGUEIRA (2003), uma das principais etapas do sistema produtivo da alface é a produção de mudas de qualidade, pois delas depende o desempenho final das plantas no campo de produção, tanto do ponto de vista nutricional, quanto do tempo necessário à produção e, conseqüentemente, do número de ciclos produtivos possíveis por ano.

Portanto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da aplicação de isolados de Trichoderma spp., associados ou não a outras substâncias orgânicas e compostos, na germinação de sementes, no desenvolvimento de mudas, na produção e no controle biológico de fitopatógenos de solo.

Materiais e métodos

O ensaios serão conduzidos nas dependências do Laboratório de Bioquímica Fitopatológica/ Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal/Instituto Biológico, em São Paulo-SP, e em propriedades orgânicas no Estado de São Paulo.

A aplicação dos isolados de Trichoderma spp. será realizada pela pulverização do substrato para produção de mudas e/ou pelo tratamento de sementes com as suspensões dos isolados (1x10 a 6-7 esporos.mL-1). Um número representativo das mudas será colhido, as raízes serão lavadas e as plantas secas em estufa à temperatura de 65 ºC ± 0,5, até atingir massa constante.  A avaliação será realizada pela medida da massa de matéria seca das plantas, um mês após a realização dos tratamentos no plantio das sementes. 

No ensaio de controle biológico de fitopatógenos de solo, o plantio das mudas ou sementes de alface tratadas com Trichoderma spp. será realizado em substrato para a produção de mudas infestado com o fitopatógeno de interesse. A avaliação será feita pela contagem do número de plântulas que sobreviveram ao patógeno.

Os isolados que mais se destacarem como promotores de crescimento de mudas em viveiro serão utilizados em ensaios de campo para avaliar o efeito na produtividade de alface.

 

Ver detalhes do projeto

  Cleusa Maria Mantovanello Lucon      IB

Determinação de antimicrobianos em leite utilizando LC-MS/MS

n° SGP 650

 O leite é um alimento com alto valor nutritivo constituído principalmente por proteínas, carboidratos, gorduras, sais minerais, vitaminas e água. Do ponto de vista de saúde pública, ocupa lugar de destaque em nutrição humana, pois constitui-se de um alimento essencial para todas as idades, em especial para as crianças. Os resíduos de antimicrobianos são considerados como os principais contaminantes químicos do leite e representam risco potencial à saúde do consumidor, além de interferirem nos processos tecnológicos de produção de derivados lácteos. A ingestão de leite com resíduos de antimicrobianos pode apresentar risco de ocorrência de reações alérgicas, ação cancerígena, bem como favorecer o aumento de resistência bacteriana aos antimicrobianos que fazem parte da flora intestinal. O uso indiscriminado destas drogas pode, futuramente, resultar em resistência múltipla de bactérias patogênicas ao homem, dificultando o tratamento de infecções. O monitoramento de antimicrobianos em leite é de extrema importância para a saúde pública. A implementação de limites máximos de resíduos em alimentos pela legislação vigente levou a um controle de qualidade mais exigente e, com isso, surgiu a necessidade de se desenvolverem métodos eficazes na detecção e quantificação dos antimicrobianos. Nesse contexto, será desenvolvido e validado um método multirresíduo utilizando as técnicas de extração líquido-líquido e purificação por filtragem com cartuchos Captiva ND lipids. Os antimicrobianos oxitetraciclina, tetraciclina, clortetraciclina, cloranfenicol, tianfenicol, florfenicol, sulfatizol, sulfametazina e sulfadimetoxina em leite serão determinados por cromatografia líquida de alta eficiência acoplado a espectrometria de massa e ionização electrospray (LC-ESI-MS/MS). O método será aplicado em amostras de leite que serão coletadas em supermercados na cidade de São Paulo - SP para identificar e quantificar possíveis antimicrobianos presentes.

Ver detalhes do projeto

  Sergio Henrique Monteiro      IB

LEVANTAMENTO, CARACTERIZAÇÃO E MONITORAMENTO DE DOENÇAS FÚNGICAS NA CULTURA DA OLIVA NO ESTADO DE SÃO PAULO

n° SGP 610

O cultivo de oliveiras concentra-se basicamente em países de clima mediterrâneo. O Brasil é totalmente dependente de importação tanto de frutos quanto de azeites. Nos últimos nove anos o consumo e importação de azeite de oliva e azeitona tiveram aumento de 120% e 45%, respectivamente, o que caracteriza um mercado em expansão. Existem experiências bem sucedidas com o cultivo de oliva em São Paulo, como em regiões da serra da Mantiqueira com altitudes maiores que 1000 m. Apesar de rústica, a oliveira pode ser afetada por doenças de várias etiologias. As fúngicas estão entre as mais importantes, podendo causar desfolhas, queda de vigor, morte de plantas, lesões em frutos, apodrecimento e queda de frutos. Este projeto tem por objetivo a identificação, caracterização e monitoramento das doenças fúngicas que afetam a oliva nas regiões paulistas. Serão realizadas visitas às propriedades em todas as fases da cultura e quando houver suspeita de doenças fúngicas, serão anotadas a sua incidência e severidade, coletadas amostras e encaminhadas para análise laboratorial. A identificação dos patógenos será feita através de identificação direta, câmara úmida, isolamento em meio de cultura e identificação de patógenos através de análise molecular. Com esse estudo, será possível estabelecer as bases para o manejo integrado das doenças em São Paulo, o que é essencial para a sustentabilidade da cultura. Permitirá também estudos dirigidos que viabilizem o registro de fungicidas para a oliveira.

 

Ver detalhes do projeto

  Ricardo José Domingues      IB

DIAGNÓSTICO E CONTROLE DE DOENÇAS FÚNGICAS NO CULTIVO DE FLORES E PLANTAS ORNAMENTAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO

n° SGP 609

No mercado de plantas ornamentais a qualidade e sanidade do produto é de vital importância para o sucesso da atividade. Inúmeras doenças fúngicas podem reduzir ou anular o valor comercial dos produtos, provocando severos prejuízos aos produtores. O projeto visa atender às demandas da cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais na área de diagnóstico e controle de doenças fúngicas e será desenvolvido nas principais regiões produtoras do Estado de São Paulo, tais como os municípios de Holambra, Atibaia, Cotia, entre outros. Haverá transferência de tecnologias de controle aos produtores na forma de palestras, reuniões, cursos, artigos técnicos e científicos, boletins e através de laudos de diagnóstico de doenças fúngicas.

 

Ver detalhes do projeto

  Ricardo José Domingues      IB

DESENVOLVIMENTO DE AGROQUÍMICOS COMO INSUMOS PARA A PRODUÇÃO AGRÍCOLA

n° SGP 548

O Brasil destaca-se como o maior consumidor mundial de defensivos agrícolas, em vista de sua imensa área de plantio e de obtermos, em algumas regiões, duas safras e meia por ano, além do fato de predominar ambientes tropicais, que favorecem a proliferação de pragas, doenças e plantas daninhas, o que não acontece na agricultura do hemisfério norte, por ser de clima temperado ou frio. A indústria de defensivos agrícolas busca, cada vez mais, desenvolver moléculas eficientes e de custo menor aos produtores, possibilitando o crescimento sustentável da produção e a qualidade do alimento gerado. Os investimentos em inovação com defensivos agrícolas buscam nova geração de agrotóxicos que tenham o equilíbrio entre a proteção dos cultivos, o aumento da produtividade da lavoura e o menor impacto sobre o ambiente e as pessoas envolvidas no processo. Os novos defensivos que chegam ao mercado promovem avanços em três frentes: reduzem o volume de doses aplicadas, solucionam o problema da resistência e fazem combinações para proteção de lavouras contra duas pragas, usando apenas um produto. Neste contexto, há a necessidade de estudos em estações experimentais credenciadas para avaliar a eficiência e praticabilidade agronômica e fitotoxicicidade dos agroquímicos nas diferentes culturas e alvos biológicos em nossas condições edafoclimáticas.

Ver detalhes do projeto

  Daniel Andrade de Siqueira Franco      IB

MICOPLASMOSES EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO

n° SGP 543

Microrganismos do gênero Mycoplasma são considerados causadores de patologias em várias espécies animais economicamente. Os agentes tem distribuição mundial e, do ponto de vista econômico, podem ser disseminados através do comércio internacional de animais, sêmen industrializado, produtos de transferência de embriões, produtos imunobiológicos e demais produtos biológicos utilizados em procedimentos industriais, veterinários, laboratoriais, etc.

Os métodos utilizados para a detecção de Mycoplasma spp. estão restritos a técnicas de isolamento e identificação sorológica das estirpes isoladas (Imunoperoxidase, Imunofluorescência e Elisa), no entanto estes procedimentos são demorados, de difícil observação e dispendiosos. O isolamento bacteriológico permite a detecção de diferentes estirpes de Mycoplasma spp., no entanto, diversas estirpes de Mycoplasma isoladas não podem ser diferenciadas em espécie através desta técnica, já que a morfologia colonial é muito semelhante. O resultado final é considerado positivo para o gênero Mycoplasma, quando não há disponibilidade para tipificação sorológica e/ou molecular das estirpes. Técnicas moleculares, como a PCR (Polimerase Chain Reaction ou Reação em Cadeia pela Polimerase), têm sido um grande avanço para o diagnóstico das micoplasmoses pois, além de detectarem estirpes inviáveis para o isolamento, requerem pequenas quantidades de DNA presentes na amostra clínica a ser

Os fatores mais importantes que desencadeiam perdas econômicas devido à presença de micoplasmas em propriedades agropecuárias são: diminuição na produção leiteira, diminuição do número de gestações, ocorrência de perdas fetais ou partos prematuros com conseqüente diminuição do número de serviços por animal, perdas na qualidade do sêmen e aumento dos custos com veterinários e drogas para tratamento das infecções. O fator sanidade deve corroborar para a qualidade reprodutiva de um plantel e para a seleção dos animais. Ao lado do avanço tecnológico desenvolvido nesta área, o estímulo para a melhoria da qualidade sanitária dos animais seria uma medida fundamental a ser tomada pelos produtores. A carência de informações sobre doenças pouco conhecidas e conseqüentemente pouco investigadas.

Em nível industrial, a presença de Mycoplamatales gera perda de rendimento na produção. A detecção precoce destes agentes contaminantes em produtos biológicos, como soros animais de diferentes espécies e cultivos celulares, utilizados nestas indústrias, é fundamental.

Ver detalhes do projeto

  Maristela V. Cardoso      IB

Estudo das interações epidemiológicas de fitovírus em horticultura

n° SGP 522

Na maioria dos ecossistemas agrícolas, há escassez de pesquisa relacionada à epidemiologia dos vírus de plantas, principalmente referentes à distribuição temporal e espacial dos insetos vetores em culturas de ciclo curto ou semi-perenes e sua conseqüência na disseminação de diferentes espécies de vírus. A precisa informação da dinâmica populacional dos potenciais vetores de vírus que visitam uma cultura, relacionada à incidência da doença, é fator essencial para se determinar qual espécie de inseto vetor é a mais eficiente na transmissão e disseminação dos vírus. Esta correlação permite estimar o tempo e a extensão das epidemias. Assim, os dados obtidos nos levantamentos relativos à relação vírus/vetor, suprimem a necessidade de realizar testes de eficiência de transmissão de um vetor em condições de laboratório. Este projeto tem como fundamento fornecer subsídios para o entendimento das inter-relações existentes entre os insetos vetores e os vírus frente à pressão exercida no sistema de monocultura, bem como o papel da vegetação espontânea na manutenção da pressão de inóculo de viroses e colonização dos seus respectivos vetores.

Ver detalhes do projeto

  Alexandre Levi Rodrigues Chaves      IB

Estudo da diversidade e interação de plantas invasoras como reservatório de fitovírus em culturas de importância econômica

n° SGP 521

Os vírus, por não serem disseminados de forma livre na natureza, diferentemente dos fungos e bactérias, mantêm inter-relações complexas com suas hospedeiras e seus vetores. No Brasil, devido a riquesa e diversidade florística é registrada  uma considerável da incidência de diferentes espécies de vírus em áreas agrícolas. Este fenômeno esta diretamente relacionado à falta de estudos direcionados ao monitoramento e elucidação das interações vírus/vetor/hospedeiro. Para tanto, estudos de campo associados às atividades laboratoriais, são de extrema importância para traçar estratégias de prevenção e manejo das viroses em areas cultivadas com espécies agrícolas de importâcia econômica. O presente projeto tem como objetivos realizar o levantamento, identificação e incidência de insetos vetores e avaliar suas interações na transmissão e disseminação dos vírus em espécies de olerícolas, ornamentais e espontâneas “arvenses” (plantas reservatórios naturais de vírus próximas a áreas cultivadas). Diante  da localização geográfica e aptidão agrícola do estado de São Paulo, o monitoramento e  levantamento de diversas culturas permitirão  estabelecer estratégias para o controle de diversas espécies de vírus, principalmente aqueles transmitidos por afídeos e tripes.

Ver detalhes do projeto

  Alexandre Levi Rodrigues Chaves      IB

Desempenho e potencial de controle de fungicidas e indutores de resistência no manejo da requeima (Phytophthora infestans) e pinta preta (Alternaria solani) nas culturas de batata e tomate.

n° SGP 519

A ocorrência da requeima (Phytophthora infestans) e da pinta preta (Alternaria spp) está entre os principais fatores limitantes à produção econômica de batata e tomate no Brasil e no mundo. O alto potencial destrutivo dessas doenças, aliado quase sempre a cultivares com baixos níveis de resistência, torna a utilização de fungicidas e indutores uma das principais medidas efeitvas de controle.

A agricultura consciente de seu papel na produção de alimentos seguros, conservação do meio ambiente e na qualidade de vida de seus consumidores e trabalhadores, tem preconizado o uso de fungicidas e indutores de resistencia  dentro de programas multidisciplinares de controle. O conhecimento do potencial de controle desses produtos é fundamental para que estes alcancem melhores resultados, a custo competitivo e baixo impacto ambiental.

Eficácia, modo de ação e resistência a precipitações são fatores que devem ser tecnicamente considerados em programas de manejo que visem a sustentabilidade das cadeias produtivas da batata e tomate. Os resultados a serem obtidos  nesse projeto são de grande importância para produtores, técnicos, associações e cooperativas, pois permitem direcionar e disciplinar o uso de fungicidas e indutores  em função do potencial de controle desses produtos. A possibilidade de integração entre fungicidas e indutores de resistência em misturas ou programas de aplicação no controle da requeima e pinta preta da batata abre perspectivas a um controle conceitualmente mais completo e eficaz.

Ver detalhes do projeto

  Jesus Guerino Tofoli      IB

Ocorrência e caracterização de vírus em plantas ornamentais nativas e exóticas

n° SGP 518

Considerando-se o crescimento do setor de horticultura ornamental no Brasil, especialmente no estado de São Paulo, pesquisas vêm sendo desenvolvidas pelo GOIB (Grupo de Pesquisa em Ornamentais do Instituto Biológico),  visando a detecção e caracterização de vírus presentes em diferentes culturas de importância econômica. Os estudos são realizados com as principais culturas como: orquideas, petunia, impatiens, gladiolo, rosa, craveiro, primavera, amarilis, alstroemeria, tulipas, etc.

Além da caracterização biológica (transmissão mecânica e por afídeos) e sorológica (DAS- ELISA e ELISA indireto) são realizados estudos moleculares e análises filogenéticas permitindo a disponibilização, no GenBank, de  dezenas de sequencias de nt e aa de  fitovirus. Relatos de novos vírus ou primeiras ocorrencias são comunicadas ao MAPA.

Ver detalhes do projeto

  Maria Amelia Vaz Alexandre      IB

Extratos vegetais com atividade antiviral

n° SGP 516

O controle de fitoviroses tem sido realizado através da utilização de algumas medidas, como práticas culturais adequadas; combate aos insetos vetores, com inseticidas; erradicação das fontes de vírus, entre outras. Entretanto, nem sempre essas medidas são eficientes, portanto, o estudo de medidas alternativas se faz necessário. Assim sendo, diversas espécies tem sido estudadas por conterem substâncias que inibem a infecção viral. Com base nesses dados, este projeto tem por objetivo selecionar espécies, principalmente as da ordem Caryophyllales, sendo que o efeito do inibidor na replicação do vírus será estudado, realizando-se testes biológicos e serológicos. Além disso, a espécie que induzir porcentagens de inibição superiores a 50% será submetida a purificação da substância inibidora, para posterior produção de antissoro, que será utilizado para estudar o mecanismo de ação de tais substâncias. Esse projeto fornecerá subsídios para obtenção de medida alternativa de controle de fitoviroses, através da utilização de extratos vegetais com atividade inibidora de infecção, com a vantagem desses extratos não serem fitotóxicos, além de serem biodegradáveis e facilmente encontrados na natureza.

Ver detalhes do projeto

  Lígia Maria lembo Duarte      IB

Controle reprodutivo de animais doadores de sêmen e de embriões

n° SGP 467

A reprodução animal é um processo complexo, onde herança genética, nutrição, manejo e estado sanitário se interagem de forma a constituírem a base para o desempenho produtivo. Para que a produção seja economicamente competitiva, esforços devem ser direcionados para o aumento da produtividade, que somente será alcançada através da manutenção do equilíbrio de todos esses fatores. O desempenho produtivo economicamente eficiente implica em planejamento de ações, sua execução, monitoramento e controle dos resultados obtidos. Para tanto exige a reformulação de princípios, como por exemplo, um enfoque preventivo ao invés de curativo. Estudos sobre a microbiota de genitália em bovinos, estão mais voltados para as fêmeas, e pouca atenção tem sido dada aos machos. Muitos microrganismos podem utilizar-se na cavidade prepucial de touros.Touros jovens e com prepúcio curto geralmente mostram menor contagem bacteriana no lavado prepucial e sêmen do que reprodutores idosos e com prepúcio penduloso, o que é característico de algumas raças zebuínas  À parte os patógenos naturais, é difícil estabelecer a importância dos oportunistas como potenciais patógenos. Sob certas condições, bactérias podem migrar pelo trato genital causando vesiculite seminal ou epididimite, nos machos e abortamento nas fêmeas. O estudo de microrganismos que interferem na reprodução e na qualidade do sêmen é de suma importância para o mercado interno e internacional.

Ver detalhes do projeto

  Eliana Scarcelli Pinheiro      IB

Planeta Inseto

n° SGP 428

O Instituto Biológico, órgão subordinado a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, abriga em seu Museu a exposição Planeta Inseto desde dezembro de 2010. Possui autorização para manejo e exposição de insetos na categoria de jardim zoológico e tem recebido em média 25 mil pessoas por ano. Possui ISO 9001 para Divulgação Científica e Cultural em Entomologia. Estudos recentes comprovam que os jardins zoológicos e aquários do mundo têm um papel crucial a desempenhar quanto a ajudar as pessoas a compreender como podem proteger animais e os seus habitats naturais. Neste contexto, o Planeta Inseto vem colaborando para que os alunos do ensino fundamental e também ao público em geral tenham uma compreensão maior acerca dos insetos, biodiversidade e sustentabilidade ambiental, controle biológico, insetos de importância médica de forma lúdica e interativa. 

Ver detalhes do projeto

  Harumi Hojo      IB
  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

Endereço APTA – São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, 254, 2º andar - República, São Paulo - SP

Fone : (11) 5067-0447 e 5067-0427

  Endereço APTA – Campinas

Avenida Barão de Itapura, 1481 - Botafogo, Campinas - SP

Fone : (19) 2137-8930