Detalhes do projeto SGP 782

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Controle químico de doenças foliares do milho

Coordenador(a): GISÈLE MARIA FANTIN

Vigência do projeto

01/11/2015 até 28/11/2020

Unidade responsável

IB, Centro Avançado de Pesquisa em Proteção de Plantas e Saúde Animal

Área Estratégica

defesa fitossanitária

Linha de Pesquisa

Sanidade Vegetal

 

Os danos causados pelas doenças do milho no Brasil tornaram-se mais evidentes e significativos a partir do começo deste século, com o aumento expressivo da produtividade da cultura. Em função disto, e da maior disponibilidade de fungicidas, intensificou-se muito o seu uso na última década. Em meados de 2005 havia apenas seis fungicidas registrados para o milho; hoje existem cerca de 60 produtos para controle de doenças nesta cultura.

Por outro lado, há, comumente, pouca precisão das informações sobre o nível do dano à produtividade causado quando as diferentes doenças ocorrem com maior ou menor intensidade. É essencial conhecer o dano causado pelas doenças para o planejamento da adequada utilização de medidas de controle.

Informações sobre os danos causados pelas doenças auxiliam a determinar o limiar de dano econômico e a definir a necessidade de aplicação de fungicidas, complementando o controle dado pela resistência e/ou tolerância dos híbridos.

Estudos anteriores têm demonstrado que os híbridos que apresentam aumento significativo na produtividade com a aplicação de fungicidas, sob ocorrência de doenças foliares, não são necessariamente aqueles com maiores severidades de doenças, exceto para os valores extremos, ou seja, severidades muito altas ou muito baixas implicaram em respostas na produtividade positivas ou nulas, respectivamente. Há híbridos transgênicos suscetíveis com resposta na produtividade variando de alta a nula e também há híbridos com resistência moderada que respondem ou não em produtividade ao uso do fungicida.

Pela grande diversidade de interações observadas, evidencia-se a importância de conhecer cada cultivar quanto sua resposta à produtividade antes de se indicar a aplicação de fungicidas, e, pelo grande dinamismo do lançamento de híbridos de milho, tornam-se necessários estudos constantes para se conhecer a resposta individual das novas cultivares.

Desta forma, estudos com controle químico de grande número de cultivares permitem conhecer as particularidades de cada material, indicando a ocorrência ou não de interações em relação a outros híbridos e se, para determinado cultivar há maior, menor ou não há necessidade de complementação da resistência/tolerância com o uso de fungicidas para se obter um controle efetivo, lucrativo e racional.

Objetivos

Este trabalho, portanto, tem como objetivo fornecer informações sobre a eficácia do controle químico de doenças e a resposta em produtividade de grande número de cultivares transgênicas, conhecendo a resistência e também a tolerância destas às principais doenças de ocorrência natural.

Metodologia

Em ensaios com cerca de 30 a 40 cultivares de milho transgênicas, conduzidos na região paulista do Médio Vale do Paranapanema, sob a coordenação do IAC/APTA, serão realizados tratamentos com e sem fungicida, utilizando preferencialmente misturas de estrobilurina + triazol ou estrobilurina + carboxamida.

Será realizada uma única aplicação dos produtos, via trator, quando as plantas se encontrarem no estádio de 8 a 10 folhas (última entrada do trator), ou duas, sendo a segunda imediatamente antes do pendoamento, dependendo das doenças predominantes e do desenvolvimento destas nos ensaios.

Quantificações sequenciais da severidade das doenças de ocorrência natural serão feitas com intervalos de duas a três semanas e obtida a área abaixo da curva de progresso de cada uma delas, em cada híbrido, a qual será correlacionada à sua produtividade.

Divulgação dos resultados

Os resultados serão divulgados anualmente através de palestras a produtores rurais para auxiliar a tomada de decisão sobre o uso de fungicidas em função do cultivar e do ambiente. Serão também publicados em site na internet, apresentados em congressos e divulgados em revistas técnicas e científicas.

  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

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