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Adubação Orgânica no desenvolvimento inicial na cultura da macadâmia

n° SGP 2406

O uso de adubação orgânica foi desestimulado no período inicial da expansão da cultura da macadâmia no Brasil (Dieberer e Mariano Neto, 1985), criando alguns paradigmas sobre o uso da adubação orgânica nessa cultura.  Esclarecer os benefícios da adubação orgânica no cultivo da macadâmia pode promover uma melhor nutrição às plantas, acelerando o desenvolvimento inicial, diminuindo o período juvenil e promovendo o aumento das produtividades. Além disso, desmistificar que o uso de adubação orgânica não seja benefico para cultura, abre espaço para iniciar a produção de macadâmia orgânica pelos produtores.   Aperfeiçoar os manejos propostos para cultura da macadâmia visando a redução do período juvenil e a ampliação da produtividade dos pomares através do uso da adubação orgânica será o objetivo. Serão testadas doses do fertilizante Terafértil, provenientes de lodo de esgoto da empresa Tera Ambiental Ltda., já fez o depósito para custear o presente projeto (FUNDEPAG n 20202342), conforme o item 7 do anexo. O delineamento escolhido foi o inteiramente casualizado, com 4 repetições de 6 tratamentos: doses do fertilizante (0, 1, 2, 4, 8 e 16, kg.planta-1). As parcelas foram demarcadas e o composto distribuido.

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  Marcos José Perdoná      AR / IAC

PRODUTIVIDADE DE BATATA-DOCE E PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DE SOLO EM FUNÇÃO DE USO DE COMPOSTO ORGÂNICO

n° SGP 2394

A batata-doce é uma planta originada da América Latina e suas raízes tuberosas correspondem ao sexto mais importante alimento produzido no mundo, sendo que em países em desenvolvimento é o principal alimento (CIP, 2010). A cultura produz grande quantidade de alimento por unidade de área e de tempo, aproveitando curtos períodos chuvosos e resistindo a períodos de seca, além de produzir em solos com baixa fertilidade (INTERNATIONAL POTATO CENTER, 2008).

No Brasil, a cultura é explorada em todas as regiões brasileiras e a baixa produtividade da cultura deve-se ao fato de apresentar fácil cultivo e ser resistente a pragas e doenças, o que incentiva o baixo investimento em tecnologia na cultura (SILVA; LOPES; MAGALHÃES, 2002). Entretanto, embora seja uma planta rústica, apresenta incremento na produtividade de raízes quando há melhoria das condições físicas e químicas do solo (BARRERA, 1989).

A baixa fertilidade dos solos utilizados para o cultivo da batata-doce associada ao manejo inadequado dos mesmos resulta em queda de produtividade da raiz tuberosa e da renda do produtor. No entanto, a reposição de nutrientes e o incremento da qualidade de solos podem ser realizados por meio da adição de fertilizantes minerais, matéria orgânica ou da combinação de ambos (SHANGAKKARA; LIEDGENS; STAMP, 2004).

A resposta da batata-doce à adubação depende das condições do solo. Quando cultivada em solos com fertilidade média a alta, geralmente há pouca ou nenhuma resposta à adubação, enquanto que em solos com baixa fertilidade a cultura apresenta incremento de produtividade quando há o uso de fertilizantes. No entanto, o excesso de determinados nutrientes pode resultar em baixa produtividade de raízes tuberosas (SILVA; LOPES; MAGALHÃES, 2002), o que implica que a aplicação de fertilizantes deve disponibilizar os nutrientes em quantidades adequadas à cultura.

As raízes tuberosas representam a grande fonte de exportação de nutrientes pela cultura, e a ordem de extração de nutrientes por plantas de batata-doce é: N>K>Ca>Mg>P>S>Mn>B>Zn>Fe>Cu (ECHER; DOMINATO; CRESTE, 2009).

Em trabalho de Rós, Narita e Hirata (2014) foram comparadas as produtividades da cultura da batata-doce obtidas com a utilização de adubação orgânica, adubação química e a combinação de ambas, verificando-se que a adubação orgânica isolada ou em conjunto com a química promove os melhores resultados. A adubação orgânica realizada por meio de esterco bovino (OLIVEIRA et al. (2010) e esterco de galinha (RÓS; NARITA; HIRATA, 2014) tem demonstrado aumento considerável de produtividade da cultura. No entanto, há outras fontes de adubos orgânicos, oriundos de compostagem, que precisam ser testados. A obtenção de gelatina a partir de matéria prima animal, por exemplo, implica na produção de resíduos que, quando devidamente compostados, podem resultar em fertilizante orgânico com ampla possibilidade de uso em agricultura.

Objetivos 

  1. avaliar a influência do uso de fertilizante orgânico, obtido a partir da compostagem de resíduo industrial, sobre as produtividades total e comercial da cultura da batata-doce, e 
  2. avaliar a influência do uso de fertilizante orgânico, obtido a partir da compostagem de resíduo industrial, sobre as sobre propriedades físicas e químicas do solo.
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  Amarílis Beraldo Rós      AR / IAC

Impacto dos ecossistemas de inovação no fomento e desempenho de startups do sistema agroalimentar (AGTechs): um estudo de caso ibero-americano

n° SGP 2292

Os estudos relacionados a empreendedorismo e ecossistema de inovação estão diretamente ligados ao desenvolvimento econômico local e global nas economias modernas. Por sua vez, o agronegócio é a base da economia de países como o Brasil e outros da América Latina. Este setor, estrategicamente importante, necessita de inovações constantes a fim de se manter competitivo e atualizado com as necessidades da humanidade. Nesse contexto, as startups e spin-offs, sobretudo universitárias, além de gerarem empregos e renda, são responsáveis pela resolução do problema central de abastecer um planeta cada vez mais habitado e com crescente demanda por consumo de alimentos e biomassas (fibras, celulose, biocombustíveis). Este projeto pretende estudar o processo de formação e desenvolvimento de empresas ligadas ao sistema agroalimentar (AGTech) em incubadoras e parques científicos/tecnológicos internacionais. A metodologia a ser utilizada será baseada em pesquisa quantitativa (análise multivariada) e qualitativa (estudo de caso e análise de discurso) junto aos coordenadores de incubadoras e parques científicos/tecnológicos, empreendedores e stakeholders envolvidos. O principal instrumento de colheita de dados parte da experiência exitosa do PCUV, membro da Rede AGROINNCUBA, projeto apoiado pelo Programa CYTED8. Pretende-se, ao final, contribuir para o aumento do conhecimento da indução do desenvolvimento de novas AGTech, através do diagnóstico destes ecossistemas e de boas práticas que podem ser reproduzidas em outras situações internacionais semelhantes.

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  Ricardo Firetti      AR / IEA

Identificação de produtos agrícolas com potencial para registro de Indicação Geográfica

n° SGP 2291

A Indicação Geográfica (IG) é um ativo de propriedade industrial registrado no Brasil pelo INPI e identifica um produto ou serviço de determinada localidade que tenha se tornado conhecido, ou quando certa característica ou qualidade intrínseca se deva à origem geográfica.  Alguns estudos sobre IG convergem para a premissa de que os produtos de origem animal e vegetal têm maior potencial para registro quando gerados em aglomerações locais de produção agropecuária. Esta possibilidade estaria relacionada à presença de externalidades econômicas incidentais, ações coletivas e governança no território (organizações sociais). Outro conjunto de trabalhos publicados trazem metodologias, consolidadas e novas, para identificar aglomerações produtivas tanto na indústria quanto no agronegócio. Baseado nestes pressupostos, a pesquisa tem a finalidade principal de mapear aglomerações da produção agropecuária no Estado de São Paulo e verificar se possuem potencial para registro de Indicação Geográfica. Para tanto, será aplicada a metodologia do Quociente Locacional em dados secundários do Censo Agropecuário 2017 (IBGE), com recorte ao Estado de São Paulo. Posteriormente, com a finalidade de validar a metodologia quantitativa, serão selecionados aleatoriamente 15 sistemas locais de produção para o levantamento de dados originais da pesquisa, realizado com a aplicação de formulários eletrônicos e/ou entrevistas seguindo roteiros estruturados a partir de levantamento documental (INPI) e bibliográfico (estudos de caso). Caso obtenha-se comprovação metodológica, os resultados obtidos serão disponibilizados gratuitamente na forma de mapas interativos e documentos em veículos de divulgação oficiais da SAASP na internet e poderão motivar organizações do Terceiro Setor ou apoiar novos estudos para implementação de registros em Indicação Geográfica.

Palavras chave: aglomeração, agronegócio, cluster, Quociente Locacional, sistema agroalimentar

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  Ricardo Firetti      AR / IEA

Utilização de Poecilia reticulata e Danio rerio como organismos biondicadores

n° SGP 2273

O uso de indicadores biológicos tem aumentado nos últimos anos, com o intuito de investigar a poluição ambiental, sendo que o ambiente aquático apresenta uma grande vulnerabilidade, tendo a agricultura papel de destaque como uma das principais atividades humanas que contribui para o aumento da poluição, devido à utilização de pesticidas. Essas substâncias, dentre os poluentes ambientais, têm recebido recente atenção pelo seu potencial em alterar populações e o dinamismo entre comunidades.

No Brasil, os herbicidas são os agrotóxicos mais utilizados, sendo os produtos à base de glifosato os mais amplamente utilizados, associado às práticas de plantio direto, cultivo mínimo e outras técnicas agrícolas que fazem controle químico de ervas daninhas. Por ser um produto considerado sistêmico, age rapidamente exterminando plantas daninhas. É um herbicida não seletivo, de ação pós emergente apresentado como concentrado solúvel.

Quanto à sua classificação toxicológica, o glifosato pertence à classe IV, sendo pouco tóxico e quanto à classificação do potencial de periculosidade ambiental, pertencem à classe III, produto perigoso ao meio ambiente, segundo dados da bula do produto. 

O objetivo deste trabalho é determinar a concentração letal mediana (CL50) do glifosato para alevinos de Danio rerio e Poecilia reticulata, bem como avaliar efeitos crônicos.

 

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  Adriana Sacioto Marcantonio      AR / IP

Análise da viabilidade econômica do agronegócio na região de Marília/SP

n° SGP 2231

Dada à importância da fruticultura no cenário regional objetiva-se identificar e estimar o custo de produção e rentabilidade econômica da cultura do maracujá, melancia, amora, manga, goiaba e banana na região de Marília/SP, local este onde o cultivo de plantas frutíferas encontra-se em expansão. A coleta dos dados será realizada nos municípios de pertencentes ao EDR de Marília. A metodologia utilizada para a estimativa do custo operacional de produção será a do Instituto de Economia Agrícola (IEA). As estruturas consideradas no sistema produtivo serão custo operacional efetivo (COE) e custo operacional total (COT). Serão estimados, também, quatro indicadores de rentabilidade (receita bruta, lucro operacional, margem bruta e índice de lucratividade). Pretende-se com os resultados deste projeto fornecer dados econômicos específicos destes agroecossistemas direcionando o planejamento de ações e agilizando a tomada de decisões dos produtores rurais e demais segmentos do agronegócio regional, além de servir de referência tecnológica aos empreendedores e instituições rurais de outras regiões do país.

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  Fernanda de Paiva Badiz Furlaneto      AR / DGE

SISTEMA DE PRODUÇÃO INTENSIVO DE TILÁPIA UTILIZANDO TANQUES-REDE DE GRANDE VOLUME-TRGV FISHER-PIPE3

n° SGP 2198

A Fisher desenvolveu entre 2011 a 2014, os projetos de engenharia a serem utilizados na UIP Água Vermelha, o licenciamento ambiental e o processo de obtenção da concessão para utilização da área aquícola. A Fisher piscicultura, em parceria com a FAPESP (PIPE I e PIPE II), coordenado por pesquisadores da APTA, investiu em pesquisa e desenvolvimento do tanque-rede de grande volume (TRGV), o TRGV Fisher®. O projeto focou na racionalização, mecanização e automação dos principais passos na rotina de uma piscicultura. Um protótipo foi construído e testado, os testes foram bem sucedidos e concluídos em outubro de 2015 e avaliou o funcionamento de três TRGV, com 450 m3 cada, em estrutura de alumínio, que tem o diferencial de possuir tecnologia especifica, facilitando os manejos de classificação, retirada de peixes mortos, autolimpeza de telas e despesca. As atividades com os TRGV foram desenvolvidas no período de agosto de 2014 a agosto de 2015. Em um segundo momento, o protótipo recebeu a implementação de um dispersador automático de ração, e a Fisher realizou um piloto com densidades de povoamento de 50.000 e 60.000 juvenis, onde foram observados resultados distintos do primeiro teste. Com aplicação do princípio de otimização de espaço e da melhor biomassa econômica, testou-se densidades maiores visando à adequação de manejo e capacidade de suporte. O PIPE II avaliou três densidades de estocagem (60.000; 80.000 e 100.000, tilápia por TRGV), em dois ciclos de produção (verão e inverno), contendo novo componente, o dispersador de ração automático um equipamento inovador. O objetivo deste projeto é aperfeiçoar o sistema de produção de tilápias em TRGV, trazendo inovação tecnológica e possibilitando a produção em escala com menor custo Aplicar o Plano de Negócios para viabilizar a comercialização do TRGV e aplicação do sistema de produção desenvolvido para o equipamento.

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  Celia Maria Doria Frascá Scorvo      AR / IP

Novas rotinas do software AQUISYS para Boas Práticas de Manejo para a produção de tambaqui em viveiros do nordeste e de tilápia em tanques redes.

n° SGP 2192

Este projeto tem por objetivo desenvolver e validar 2 novas rotinas (ou módulos) para os sistemas de produção de tambaqui em viveiro e tilápia em tanque rede para o sistema informatizado AQUISYS v.1.3 (http://www.cnpma.embrapa.br/aquisys/). A estrutura modular do Aquisys v1.3 previu acrescentar novas rotinas para outras espécies ou sistemas de cultivos de importância nacional, como as aqui propostas. As 2 rotinas serão fundamentadas em protocolos mínimos de Boas Práticas de Manejo (BPM), definidos  a partir da identificação e seleção de elementos essenciais aos sistemas de produção considerados e que lhes confiram a intensificação da sustentabilidade em áreas produtoras dessas pisciculturas. O acesso dinâmico online via Web, já disponível aos usu   ários do Aquisys v1.3 (pesquisadores/produtores/estudantes/extensionistas/público geral) em linguagem computacionais e formatos de interface já validados por esses diferentes públicos (foco no piscicultor), fornecerá, a partir de respostas dos usuários (em questionários online), informações ou diagnósticos e avaliações expeditas e cálculos que os orientem se as práticas atualmente em uso nas suas propriedades estão em conformidade com os protocolos mínimos de BPM para as novas rotinas. Informações do projeto e práticas sustentáveis validadas (existentes e dispersas e/ou inéditas obtidas) serão analisadas para as novas rotinas, atendendo à demanda de áreas produtoras. OBJ ESPECÍFICO : Desenvolver e validar 2 novas rotinas do software Aquisys baseado em BPM para a produção de tambaqui em viveiros e tilápia em tanque-rede.

Uma nova versão incorporará as duas rotinas para os sistemas de produção de tilapia em tanques rede e para tambaqui em viveiros no nordeste no Plano de ação 12 - Aquisys, do Projeto Componente Manejo e Gestão Ambiental no âmbito do projeto financiado pelo BNDES denominado BRS - Aqua. em andamento 21.17.02.001. 05 - 12. EMBRAPA

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  Celia Maria Doria Frascá Scorvo      AR / IP

Sustentabilidade ambiental em sistema alternativo de produção de hortaliças folhosas - Plantio direto baixo insumo

n° SGP 2186

O cultivo de hortaliças folhosas de forma convencional envolve excessivo revolvimento do solo, elevado gasto de água e aquisição de matéria orgânica externa à propriedade, que aumentam os custos de produção. Além disso, o elevado aporte de insumos, combinado com o curto ciclo e sistema radicular superficial das hortaliças podem resultar em perdas de nutrientes e outros agroquímicos para o ambiente e seus efeitos indesejáveis. O sistema de produção proposto neste projeto (plantio direto - PD - baixo insumo) preconiza a redução do preparo de solo, inclusão de plantas de cobertura ao sistema de produção em substituição à aquisição de adubos orgânicos, irrigação via gotejamento com fertirrigação e otimização do aporte de adubos químicos no sistema de produção proposto, com variações nas plantas de cobertura e aporte de nitrogênio, comparados ao manejo convencional de produção (PC), na cultura da alface no outono-inverno e primavera-verão. O sistema PD baixo insumo e suas variações será comparado com o PC por meio dos seguintes índices: a) lixiviação de nitrato, amônio e potássio abaixo da camada arável do solo; b) alterações na fertilidade do solo nas camadas 0 -10; 10 – 20; 20 – 40 e 40 – 60 cm após dois cultivos sucessivos; c) balanço e reciclagem de nutrientes com Brachiaria decumbens e Avena sativa após dois cultivos; d) população de plantas daninhas e fitonematoides do solo; e) monitoramento da água de irrigação; f) alterações em atributos físicos do solo; g) produtividade e qualidade da alface. Os ensaios serão em blocos ao acaso, com quatro repetições, em dois ciclos consecutivos. O experimento 1 será realizado no outono-inverno em esquema fatorial mais uma testemunha adicional (4 x 3) + 1. Os fatores serão o aporte de nitrogênio em cobertura (0, 60, 120 e 180 kg ha-1 de N) e manejos do solo (plantio direto - PD sobre Aveia-branca – Avena sativa, PD sobre Java – Macrotyloma axillare e sem cobertura), sendo a adubação de cobertura aplicada por meio de fertirrigação, no sistema de gotejamento. Adicionalmente será avaliada uma testemunha convencional (esterco de galinha em substituição as plantas de cobertura, preparo do solo convencional e irrigação por microaspersão). O experimento 2 será realizado na primavera-verão com tratamentos similares, à exceção das plantas de cobertura, as quais serão adaptadas a esta época de cultivo, sendo avaliadas as espécies Crotalaria juncea e Brachiaria ruziziensis. Os dados serão submetidos à análise de variância. Para os dados quantitativos, as médias serão comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade e para os dados quantitativos serão ajustadas curvas de regressão.

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  Andréia Cristina Silva Hirata      AR / IAC

Identificação dos canais de comercialização e monitoramento de preços para Batata-doce na região do Polo Regional Alta Sorocabana, Fase 1

n° SGP 2173

Esta proposta, objetiva, de maneira geral, apoiar a cadeia produtiva da batata-doce na região oeste do estado de São Paulo, cultura agrícola que vem passando por aumento comprovado na demanda de consumo devido a suas funcionalidades alimentícias e nutricionais, mas que necessita de suporte institucional multidisciplinar.

A batata-doce é uma cultura de grande expressão nas microrregiões geográficas de Birigui (maior produtor nacional) e Presidente Prudente (2º maior produtor nacional) apresentaram conjuntamente uma área plantada de 4.800 ha com produção de 82,56 mil toneladas que equivale a 55% da produção estadual, dados para o ano de 2016 (IBGE, 2017).

Entretanto, enquanto a produtividade média da cultura, em 2016, foi de 18,1 ton./ha/ano para o estado de São Paulo; de 19,1 ton./ha/ano para Birigui e de 15,0 ton./ha/ano para Presidente Prudente, os estados de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul apresentaram produtividades, respectivamente, em torno de 44,0; 34,0 e 23,7 ton./ha/ano. Tal informação explicita o grande espaço existente a partir de ganhos de incremento na produtividade, especialmente em competitividade com outras atividades agrícolas, e indica o baixo nível tecnológico dos sistemas de produção do estado de São Paulo.

Porém para o incremento na produtividade é necessário por parte dos produtores investimentos significativos, o que implica em maiores riscos, já que os produtores enfrentam dificuldades no processo de comercialização do produto, além da grande volatidade dos valores praticados ao produtor.

Assim, ver-se a necessidade da identificação dos canais de comercialização e suas características. Será elaborado um perfil sobre a comercialização da cultura da batata-doce na região da Alta Sorocabana com base em análise de dados secundários e levantamento bibliográfico em estudos realizados sobre a cultura e a região, além da realização de painel estruturado com a participação de pelo menos 10 agentes da cadeia de produção de batata-doce, especialmente ligados à produção e comercialização. Esta técnica é amplamente utilizada para prospecções e, de acordo com Capanema et al. (2010), é baseada em processos participativos que permitem a formação de consenso a partir de vários pontos de vista sobre as possíveis formas desejáveis nas quais o futuro poderia se desenvolver.

Também será realizado o monitoramento de preços de produtos comercializados nos segmentos produtor, atacado e varejo, que seguirá as metodologias utilizadas pelo Instituto de Economia Agrícola – IEA/Apta, afim de democratizarmos as informações dos os preços praticados nos três segmentos, possibilitando maior equidade de negociação entre estes

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  Eder Pinatti      AR / IEA

Experimento: AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE CAFÉ (Coffea arabica L.) NA REGIÃO CENTRO OESTE PAULISTA

n° SGP 2002

O café é uma bebida apreciada no mundo todo, com elevada demanda. Apesar de existirem inúmeras cultivares plantadas comercialmente, é fundamental o estudo do comportamento destes genótipos para aumentar a lista de recomendações para os cafeicultores regionais. Para que este processo seja efetivo, os campos de avaliações regionais são imprescindíveis, pois demonstra a adaptabilidade do material genético às condições de clima, solo e manejo do local. Este projeto propõe o estudo de 21 cultivares (Obatã IAC 1669-20, Ouro Verde, Ouro Verde H5010-5, IAC 125 RN, Ouro Verde IAC Ourama, Catuaí Vermelho IAC 144, Catuaí IAC 62, Tupi IAC 4093, Topázio MG 1190, Paraíso MG H419-1, Pau Brasil MG 1, Araponga MG 1, IAPAR 59, IPR 98, IPR 99, IPR 100, IPR 102, IPR 103, IPR 106, IPR 107 e IAPAR 77028-33-8-11-3), todas enxertadas. As cultivares Obatã IAC 1669-20, IPR 100 e IAC 125 RN também serão avaliadas não enxertadas, na tentativa de monitoramento da incidência de nematóides na área. Desse modo, o experimento é formado por 24 tratamentos, e será instalado na Fazenda Recreio, Vera Cruz, São Paulo. Serão avaliadas por um período de 6 anos características de desenvolvimento de plantas, produção e fenologia. Outras características, como incidência de pragas/doenças e aspectos relacionados à colheita, também serão observadas nas cultivares. Também será realizado um estudo de rentabilidade para as cultivares avaliadas. O projeto tem como objetivo analisar adaptabilidade, características agronômicas e produtividade de cultivares de porte baixo, em sistema de cultivo irrigado (gotejamento), na região Centro Oeste do Estado de São Paulo.

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  Adriana Novais Martins      AR / IAC

FLUXO GÊNICO E ENTOMOFAUNA ENTRE CULTURAS DE SOJA TRANSGÊNICAS E CONVENCIONAIS

n° SGP 1955

A competitividade proporcionada pela resistência a pragas e/ou herbicidas fez com que a soja transgênica ocupasse significativa parte das áreas agricultáveis do país em curto espaço de tempo. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja e a taxa de adesão de cultivares transgênicos foi de 93%. Essas lavouras não são totalmente isoladas reprodutivamente ou geograficamente, de forma que a dispersão de pólen seja biótica ou abiótica, pode resultar em contaminação e fluxo gênico. Embora a soja seja uma espécie essencialmente autógama, a polinização cruzada entre plantas transgênicas também é possível. Além disso, Alguns estudos demonstraram diferença estatística entre os grupos soja convencional e soja transgênica quanto aos teores de isoflavonas. Se por um lado, isoflavonas são capazes de ajudar na queda do colesterol e na melhora da osteoporose, diminuindo sintomas da TPM e menopausa, por outro, este composto com estrutura química semelhante ao hormônio estrógeno dos mamíferos, pode agir como desregulador endocrino, em especial para vegetarianos e crianças, aumentando as chances de desenvolvimento sexual prematuro em meninas, pelo aumento de hormônio feminino na corrente sanguínea, e no retardamento do desenvolvimento sexual em meninos, pela inibição da produção de testosterona. Este trabalho tem como objetivo avaliar a concentração de isoflavona, o fluxo gênico e a entomofauna em culturas de soja transgênicas (RR e BtRR2) cultivadas em ambiente aberto ao longo dos anos em glebas vizinhas.

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  Geraldo Balieiro Neto      AR / IB

Criação de Pangasius hypotalamus com diferentes teores de proteína bruta. Viabilidade técnica, econômica e avaliação de enfermidades?

n° SGP 1913

O Pangasius hypotalus, popularmente conhecido como panga que já esta sendo produzido  no Brasil , no entanto na literatura não se encontram dados científicos nacionais. Os coeficientes  técnicos e econômicos são dados importantes para  o bom desempenho zootécnico e produção responsável de peixe.Para avaliação da  viabilidade técnica, econômica e sanitária da produção do Panga. Inicialmente  será estudada a melhor densidade de estocagem 200, 300 e 400 alevinos m-3  ate os peixes atingirem 100 g de peso médio. A partir de 100 g de peso medio, os peixes serão redistribuídos nos tanques-rede e será iniciado novo ensaio onde será avaliado o melhor teor de proteína bruta da ração. A proteína é o nutriente de maior custo na ração de peixes, portanto é necessário conhecer a concentração proteica ideal para cada espécie e a situação de criação, com o objetivo de obter bom desempenho zootécnico, minimizar o custo, bem como, a descarga de nitrogênio no ambiente de criação. O objetivo deste trabalho é avaliar  a viabilidade técnica econômica e sanitária da produção de Pangasius hypotalus .

 

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  Celia Maria Doria Frascá Scorvo      AR / IP

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA O AGRONEGÓCIO PAULISTA ILPF APTA REGIONAL 2017 - 2027

n° SGP 1895

A Bioeconomia propõe Sistemas agropecuários de produção sustentável, que contribuam para a melhoria da qualidade do solo, uso racional da água e que possa mitigar a emissão de gases de efeito estufa, o que são essenciais na agricultura moderna. A Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é o sistema de produção que objetiva a recuperação de áreas degradadas, utilizando-se a agricultura, com a finalidade de produção de grãos para minimizar os custos operacionais para a recuperação das pastagens e, o aproveitamento dos nutrientes residuais na formação da nova pastagem. Além, da lavoura e da pastagem, utiliza-se o fator arbóreo, com proposta para o incremento de renda da propriedade, dos índices de produção animal. Com o presente cenário, este tem por objetivo avaliar os espaçamentos entre linhas de plantas, atributos físicos, químicos e biológicos do solo, teor de água no solo, além da produção de massa de matéria seca da parte aérea e radicular da forragem em sistemas integrados de produção. O projeto com 6 (seis) experimentos serão realizados em Unidades de Pesquisas (Presidente Prudente, Andradina, Colina, Brotas e Pindamonhangaba) pertencente a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – APTA e mais uma área de referência na Unidade do DSMM da CATI, em Ataliba Leonel – Mandurí, SP., de Novembro de 2017 a Novembro de 2019 em diferentes tipos de solos. O delineamento experimental utilizado será em Faixas, com quatro repetições e compostos por cinco tratamentos: T1 – integração lavoura-pecuária, sem o componente arbóreo (pleno sol); T2 – sistema agrossilvipastoril, com sombreamento de 1 linha de eucalipto, com densidade de 250 arvores/ha (T20); T3 - sistema agrossilvipastoril, com sombreamento de 1 linha de eucalipto, com densidade de 125 arvores/ha (T40); T4 - sistema agrossilvipastoril, com sombreamento de 1 linha de eucalipto, com densidade de 62 arvores/ha (T80); T5 – sistema agrossilvipastoril, com sombreamento de 1 linha de eucalipto, com densidade de 32 arvores/ha (T160). Serão efetuadas avaliações: desenvolvimento inicial das plântulas de eucalipto, atributos químicos e físicos do solo, teor de água e sistema radicular das plantas cultivadas e produção de forragem em quatro espaçamentos a partir das linhas de eucalípto (1,0; 2,0; 4,0 e 8,0 metros). Os resultados obtidos serão submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

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  SILVIO TAVARES      AR / IZ

PRODUTIVIDADE DE RAÍZES E TUBÉRCULOS EM PRESIDENTE PRUDENTE/SP

n° SGP 1854

O projeto contempla dois trabalhos: com batata-doce e com mandioca

A batata-doce é uma planta originária da América Latina e suas raízes tuberosas ocupam o sexto lugar entre os alimentos mais produzidos no mundo.

A cultura apresenta elevado potencial de produção de raízes tuberosas, podendo atingir mais de 40 t ha-1. No entanto, em 2012, a produtividade média no Brasil foi de 12,2 t ha-1. Diversos fatores são responsáveis pela produtividade aquém da potencialidade da cultura, como, por exemplo, baixo investimento tecnológico, utilização de variedades pouco adequadas à região de cultivo e utilização de material vegetativo proveniente de lavouras comerciais com baixa sanidade e inadequada nutrição.

Na região de Presidente Prudente/SP, a exploração da cultura da batata-doce é uma expressiva fonte de renda para muitos produtores. Na região, são cultivadas principalmente as variedades Londrina e Uruguaiana, mas pode-se inserir novas variedades a fim de maior produtividade e/ou redução de custos.

Assim, esse trabalho tem por objetivo avaliar o desempenho agronômico de clones de batata-doce desenvolvidos pelo IAC com as variedades já amplamente cultivadas na região de Presidente Prudente/SP.

A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma espécie nativa do Brasil e está distribuída em todo o território nacional, sendo cultivada em todos os estados brasileiros. A cultura extrai grande quantidade de nutrientes do solo e, em função disso, a presença de nutrientes em quantidades adequadas favorece o aumento da produtividade da cultura. 

Neste trabalho ter-se-á como objetivo avaliar a influência do uso de fertilizante orgânico - esterco de galinha poedeira - sobre a produtividade e características morfológicas de raízes de mandioca, bem como seus efeitos sobre propriedades químicas e físicas do solo.

 

 

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  Amarílis Beraldo Rós      AR / IAC

Sustentabilidade:do campo à mesa

n° SGP 1840

O projeto teve como objetivo contemplar a pesquisa, a extensão e o ensino em questões de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Na pesquisa foram coletadas amostras (composto orgânico, água de irrigação e pré-lavagem, caixas de colheita, mãos de manipuladores, utensílios e alface) durante seis ciclos produtivos de alface, o que possibilitou obtenção de diagnóstico e indicação de melhorias, visando produção de hortaliças seguras (livres de contaminação microbiológica, parasitológica e livres de resíduo químico). Também estão sendo avaliados a eficácia de diversos produtos na higienização doméstica de vegetais. Na extensão foram ministrados cursos de capacitação envolvendo Boas Práticas Agrícolas. Os produtores recebem o suporte técnico da equipe do projeto, visando à melhoria contínua no fornecimento de produtos com qualidade e saudabilidade. Na etapa de manipulação dos alimentos foram realizados treinamentos sobre Boas Práticas de Fabricação para merendeiras, funcionários de agroindústrias e da cozinha comunitária de Bauru, bem como cursos sobre alimentos para a comunidade. Na parte de ensino houve treinamento de dois estagiários graduandos em Agronomia e Farmácia.

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  Maria Cecília de Arruda      AR / IAC

Estudo da infestação de percevejo-preto em campos comerciais de amendoim, caracterização de danos e testes iniciais de controle químico do inseto

n° SGP 1758

No Brasil são citadas como pragas da cultura do amendoim cerca de 20 espécies de insetos, atacando em alguma fase de desenvolvimento das plantas. Entre as pragas de solo comumente são relatadas em amendoim os percevejos castanhos e o percevejo-preto. O percevejo-preto, Cyrtomenus mirabilis (Perty, 1836) (Hemiptera: Cydnidae) é a principal praga de solo em amendoim. Sua ocorrência tem aumentado nos últimos anos no estado de São Paulo. Esse percevejo também ataca as raízes assim como as espécies de percevejo castanho. No entanto, seu principal prejuízo está relacionado ao ataque em vagens na fase de desenvolvimento dos grãos, na qual ninfas e adultos inserem o estilete de seu aparelho bucal, atingindo os grãos em desenvolvimento. Ao se alimentarem dos grãos, os mesmos tornam-se manchados impróprios para comercialização (Figura 1). Os prejuízos podem ser de grande magnitude se se considerar o mercado de amendoim blancheado (sem pele) e o fato de esses ferimentos servirem como porta de entrada a fungos produtores de aflatoxina. Estudos relacionados a estes insetos em amendoim são escassos e por isso não há um plano de amostragem, nem mesmo medidas de controle eficientes. Uma forma de se identificar a presença do percevejo na área é através de armadilhas luminosas. Armadilhas luminosas são consideradas dispositivos para atração e captura de insetos nas formas aladas e que apresentam fototropismo positivo (que possuem atividade noturna e são atraídos pela luz entre as 19:00 e 05:00 horas), como é o caso dos percevejos. Assim, os objetivos deste projeto são: identificar a(s) espécie(s) que ocorre(m) na cultura do amendoim nas diferentes regiões do Estado de São Paulo; estudar a flutuação populacional de adultos e estratificar a ocorrência em diferentes profundidades no solo em áreas comerciais de amendoim; quantificar os danos do inseto em condições controladas (casa-de-vegetação) e avaliar eficiência de inseticidas no controle e redução dos danos do inseto.

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  Marcos Doniseti Michelotto      AR / IAC

Inovações Tecnológicas Aplicadas a Cultura da Mandioca no Centro Oeste Paulista

n° SGP 1742

O presente Projeto de Pesquisa  será conduzido na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento/Gália-APTA/SAA, tendo como objetivo geral desenvolver, testar e disponibilizar tecnologias aplicadas à cultura da mandioca, com ênfase na região Centro Oeste do estado. Como objetivos específicos visa:  Promover experimentos de competição e validar clones elites de mandioca de indústria do programa de melhoramento genético de mandioca de indústria do Centro de Horticultura, do Instituto Agronômico de Campinas, Da Agência Paulista de Tecnologias do Agronegócio, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do governo do estado de São Paulo; promover alterações nos sistemas de produção, visando a construção de ambientes conservacionistas e de baixo impacto ambiental; estruturar um sistema de produção de baculovirus de mandioca; testar a viabilidade e eficiência do uso de biofertilizantes na cultura da mandioca e disponibilizar ao meio produtivo, por meio de eventos e publicações, os conhecimentos obtidos. 

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  Antonio José Porto      AR / IAC

AÇÃO DO NPK ENRIQUECIDO COM X-TEND B-CON NO VIGOR E NA PRODUTIVIDADE DA CANA-DE-AÇUCAR: EXPERIMENTO CASA DE VEGETAÇÃO E EM CAMPO

n° SGP 1659

1. HIPÓTESE:

A aplicação da fonte X-TEND B-CON irá favorecer a brotação precoce das gemas de cana-de-açúcar, oferecendo maior vigor e arranque inicial do sistema radicular e parte aérea quando comparada apenas a fertilizante convencional no sulco do plantio. Na soqueira irá permitir melhoria do perfilhamento e consequentemente a produtividade e qualidade de colmos.

 

2. OBJETIVO:

Avaliar efeito da fonte X-TEND B-CON (fertilizante organomineral), de acordo com as doses estabelecidas do produto, sobre desenvolvimento prévio da brotação, vigor e arranque inicial da parte aérea e sistema radicular das gemas cana-de-açúcar quando comparadas ao tratamento controle: Experimento de casa de vegetação. As gemas serão provenientes da parte inferior ou mediana do colmo. No experimento de campo e em cana soca serão avaliados o perfilhamento e a produtividade e qualidade tecnológica dos colmos.

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  André Cesar Vitti      AR / IAC

O modelo WEAP para análise do ambiente construído em relação aos recursos hídricos das sub-bacias dos ribeirões do Curtume e Água Preta: Estudo de caso na cidade de Pindamonhangaba, no estado de São Paulo/Brasil.

n° SGP 1640

A qualidade da água de uma bacia hidrográfica é influenciada por diversos fatores e, dentre eles o clima, a cobertura vegetal, a topografia, a geologia, bem como o tipo, o uso e o manejo do solo da bacia hidrográfica. Os vários processos que controlam a demanda e oferta da água de determinado manancial fazem parte de um frágil equilíbrio, motivo pelo qual alterações de ordem física, química ou climática, na bacia hidrográfica, podem modificar suas características quali-quantitativas. O presente estudo tem por objetivo aplicar a ferramenta WEAP - Water Evaluation and Planning System, para análise do ambiente construído em relação aos recursos hídricos das sub-bacias do ribeirão do Curtume e Água Preta num estudo de caso no município de Pindamonhangaba, no estado de São Paulo – Brasil. Os resultados por meio de avaliação e planejamento usando a ferramenta WEAP serão relacionados ao panorama ambiental das sub-bacias considerando ainda as condições climáticas, índices de qualidade de água e indicadores de ocupação. Basicamente esta ferramenta inovadora permite através do balanço hídrico da bacia, calcular a quantidade de água disponível para atividades rurais e urbanas (ambientes construídos). Este modelo pode também contribuir para tomada de decisões durante a escassez hídrica sazonal e definir o melhor planejamento para distribuição, bem como a possibilidade de simular os impactos de novos empreendimentos, além da formação de um banco de dados técnicos gerando informações institucionais para uso regional e estadual. O apoio institucional financeiro será da IMED, bem como para a publicação dos resultados alcançados em periódicos e eventos nacionais e internacionais.

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  KARLA CONCEIÇÃO PEREIRA      AR / IAC

PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM PROPRIEDADE RURAL Estudo de caso nos municípios de Guararema e Santa Branca, no estado de São Paulo.

n° SGP 1636

 

Práticas simultâneas como produzir e conservar são possíveis observando a legislação ambiental incidente em toda propriedade rural, independente do seu tamanho. No planejamento estratégico de uma pequena propriedade rural ou seja com até quatro módulos, a gestão e o manejo produtivo agropecuário permeiam a conservação dos recursos naturais – solo, água, fauna e flora, a produção de bens e serviços e estes ambientais e ecossistêmicos, a transferência de conhecimento empírico, científico e tecnológico, contribuem para a fixação e manutenção do homem e sua família na terra. Sem deixar de focar questões como a disposição dos resíduos, os tratamento dos efluentes, a otimização e o uso racional da água, o bem estar animal, as questões legais e acima de tudo a valorização e o envolvimento do produtor rural com seu conhecimento e sua história de vida. As práticas integrativas propostas para este estudo de caso nos municípios de Guararema e Santa Branca darão início a integração pesquisa-ensino-extensão da sociedade beneficiaria direta do estudo – pequenos produtores rurais e as instituições ligadas a temática da agricultura e meio ambiente no Vale do Paraíba, comprometendo-se ambos os segmentos a implantação do sistema piloto de cultivos aquícolas sustentáveis, a adequação ambiental dos sistemas de produção e da propriedade rural como um todo, e a conservação e preservação do meio ambiente. Neste sentido, o esforço conjunto também promoverá o acesso as políticas públicas que se adequarem à necessidade dos envolvidos, tais como crédito fundiário, habitação rural, estímulo à produção orgânica, FEAP, PROSAF, entre outros.  É deste impulso que a região precisa a curto, médio e longo prazo. Os planos, projetos e programas governamentais já são realidade, mas precisamos superar as dificuldades de implantação e cumprimento de normas envolvendo produtores rurais, a assistência técnica, e organizações locais/regionais. E, neste momento, é primordial que se encontrem caminhos para estabelecer processos e procedimentos exequíveis de produção e conservação no Vale do Paraíba fortalecendo a agricultura familiar. Só assim vamos prosperar, expandir e compartilhar os benefícios das práticas integrativas locais com o restante da população regional. Esta é a principal expectativa das instituições envolvidas no presente estudo de caso.

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  KARLA CONCEIÇÃO PEREIRA      AR / IAC

SEGURANÇA HÍDRICA NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DO MUNICÍPIO DE LORENA

n° SGP 1619

Assegurar o acesso sustentável à água de qualidade, em quantidades adequadas à manutenção dos meios de vida, do bem-estar humano e do desenvolvimento socioeconômico; garantir proteção contra a poluição hídrica e desastres relacionados à água; preservar os ecossistemas em um clima de paz e estabilidade política é a definição dada pela ONU para a segurança hídrica. O presente projeto vem apresentar os avanços a serem implantados no município de Lorena/SP, através do plano corporativo e municipal, da setorização e das obras previstas para redução e controle de perdas no sistema de abastecimento de água. O município apresenta um índice de perdas elevado, próximo a 30%, para águas não faturadas. Considerando a atual concepção dos setores de abastecimento, o sistema necessita passar por constante e adequado monitoramento, e este se dá também pela implantação de macromedidores e adequação dos distritos de medição e controle. Em 2016, foi aprovada a etapa de obra para implantação de mais um distrito de medição e controle, subdividindo o município em dezenove distritos. O financiamento se dará com recursos FEHIDRO, e o programa corporativo da SABESP tem-se tornado aplicável a todos os municípios em que a empresa opera e o plano municipal de Lorena instituído pela Lei Municipal 11.445 de 05/01/2007, visando ambos a implementação de Programa de Redução de Perdas de água no sistema de abastecimento, trazendo ganhos significativos à gestão local do recurso hídrico. Observa-se que as metas para redução do índice de perdas, tornam-se alcançáveis com as ações interinstitucionais e o apoio do Comitê de Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul.

 

 

 

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  KARLA CONCEIÇÃO PEREIRA      AR / IAC

ATIVIDADE RESIDUAL DE IMAZAPIC SOBRE CULTURAS DE ROTAÇÃO COM AMENDOIM

n° SGP 1511

A sucessão e rotação de culturas são componentes vitais da agricultura moderna, porém a utilização de herbicidas com efeito residual pode acabar prejudicando uma cultura não tolerante cultivada em sucessão. O objetivo desse projeto é avaliar o efeito fitotóxico residual do imazapic aplicado na cultura do amendoim sobre o desenvolvimento e produtividade das culturas de soja, milho, feijão, algodão e cana-de-açúcar que serão plantadas em sucessão em diferentes épocas. O experimento será conduzido em área experimental do Polo Regional Centro Norte, Pindorama-SP, por dois anos agrícolas. O delineamento experimental será em blocos ao acaso arranjados em parcelas sub-subdivididas, em que as parcelas principais consistirão na presença ou ausência do tratamento prévio do amendoim com imazapic, as subparcelas serão as culturas de sucessão (algodão, cana-de-açúcar, feijão, milho e soja) e as sub-subparcelas serão as épocas de plantio das culturas de sucessão. Serão avaliados: os resíduos de imazapic no solo, mortalidade das plantas e os sintomas de fitotoxicidade, características fisiológicas, desenvolvimento vegetativo e produtividade das culturas de sucessão, além dos efeitos sobre a comunidade infestante.

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  Maria Beatriz Bernardes Soares      AR / IAC

Adubação nitrogenada consecutiva em áreas colhidas sem queima: Experimento de longo prazo

n° SGP 1205

O objetivo desse trabalho esta sendo em avaliar as alterações em longo prazo da adubação nitrogenada no solo e nas plantas de cana-de-açúcar e a influência do efeito residual e aproveitamento do N-fertilizante na resposta da cultura garantido a sustentabilidade do sistema de produção: aspectos agronômicos, econômicos e ambientais. O experimento foi implantado em Piracicaba-SP, no delineamento de blocos ao acaso e 4 repetições, em março/2007 com o cultivar IACSP92-1099 desenvolvida no Pólo Centro Sul, APTA. Doses de N-fertilizante foram aplicadas após a brotação da 1ª soqueira (0, 60, 120 e 180 kg ha-1) e os tratamentos foram reaplicados durante quatro soqueiras, até a colheita da 4ª soqueira em setembro/2012. Nesse período foi desenvolvida a tese de doutorado de Helio Antonio Wood Joris, intitulada: “Nitrogênio na produção de cana-de-açúcar: aspectos agronômicos e ambientais”. Nessa tese foram avaliadas as alterações no solo, acúmulo de macronutrientes e produtividade de colmos. No último ciclo, entre outubro/2011 e setembro/2012, as parcelas foram divididas para avaliação da inoculação com bactérias diazotróficas e aplicação de 100 kg ha-1 de N em cada tratamento de adubação nitrogenada em longo prazo, com implantação de microparcelas e aplicação de 15N-sulfato de amônio para avaliação do aproveitamento do N-fertilizante pelas plantas. Com correção adequada do solo, a adubação nitrogenada promoveu melhorias nas condições químicas do solo. O acúmulo de nutrientes aumentou com as doses de N aplicadas, e a ordem de acúmulo dos nutrientes foi K>N>Ca>Mg>S>P. Em todas as soqueiras avaliadas, ocorreu aumento linear na produtividade de colmos, com um incremento médio de 175 kg de colmos para cada kg de N-fertilizante aplicado. Considerando o balanço de entradas e saídas de N do sistema, a quantidade média necessária para reposição do N exportado foi 69 kg de N ha-1 ciclo-1, que representa 38,3% da maior dose aplicada (180 kg ha-1). A inoculação com bactérias diazotróficas beneficiou a nutrição mineral das plantas, porém resultou em produtividade de colmos inferior à aplicação de N-fertilizante. O aproveitamento de 15N-fertilizante foi maior nas condições de ausência de aplicação de N nas soqueiras anteriores (44,2%) que nas doses 60 (34,3%), 120 (24,8%) e 180 (31,8%). A inoculação com bactérias diazotróficas não substitui a adubação nitrogenada. O solo é a principal fonte de N para as plantas de cana-de-açúcar, porém a obtenção de altas produtividades depende de doses elevadas de N-fertilizante para a manutenção do sistema.

Após esse ciclo de 4 socas com reaplicação de doses de N nos respectivos tratamentos, as parcelas foram mantidas e foi reinstalado o experimento com a variedade IACSP95-5094 que já ocorreu o ciclo de cana-planta (safra 2013-14) com tratamentos contendo quatro doses de N, 0, 30, 60 e 90 kg/ha e na cana soca (safra 2014/2015) as doses de N foram mantidas como no primeiro ciclo(0, 60, 120 e 180 kg/ha de N). Atualmente (2016) a cultura já esta na segunda soca (colheita do terceiro corte prevista para agosto/setembro de 2016). 

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  André Cesar Vitti      AR / IAC

Biologia de plantas daninhas nas culturas em sucessão a cana-de-açúcar

n° SGP 1178

A cana-de-açúcar é uma das principais culturas brasileiras e a interferência proporcionada pelas plantas daninhas acarreta redução significativa no rendimento da cultura. O objetivo deste trabalho será avaliar a influência de três sistemas de manejo do solo e três importantes culturas comerciais como culturas de sucessão na supressão de plantas daninhas e na composição da comunidade infestante em áreas de reforma de cana crua. O experimento será instalado sobre ARGISSOLO Vermelho-Amarelo eutroférrico, em canavial colhido sem queima prévia nos últimos cinco cortes. Será utilizado delineamento experimental em blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em parcelas sub-divididas e dispostos em quatro repetições, sendo os tratamentos principais três sistemas de cultivo; convencional, cultivo mínimo e plantio direto e os tratamentos secundários de três opções de culturas comerciais (amendoim, girassol e soja) e uma parcela em pousio. Após 180 dias da colheita da cana-de-açúcar será contado o número de plantas daninhas.m-² e determinada a massa seca da parte aérea, calculando assim seus índices fitossociológicos. 

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  Maria Beatriz Bernardes Soares      AR / IAC

Manejo dos ambientes de produção (AmbiManejo)

n° SGP 1176

A proposta “Manejo dos ambientes de produção da cana-de-açúcar” está vinculada ao projeto AMBICANA, com participação dos pesquisadores Dr. Hélio do Prado, Centro de Cana/IAC-APTA e Dr. André Cesar Vitti, APTA Polo Centro Sul. O objetivo do referido projeto é desenvolver toda a sistemática de manejo, mediante conhecimento prévio dos tipos de solo e ambiente de produção (Projeto AMBICANA), em relação às épocas de plantio e corte, formas e épocas de preparo do solo, correção e adubação, utilização de resíduos da agroindústria e interação das variedades exigentes (responsivas) em relação às estáveis e ou rústicas.

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  André Cesar Vitti      AR / IAC

ECOAGRICULTURAS - Cultivando Águas e Boas Práticas no Litoral Norte

n° SGP 1153

O Projeto “Ecoagriculturas – cultivando águas e boas práticas do litoral norte” tem a duração de 24 meses e está localizado na UGRHI 03 – Litoral Norte, nos municípios de Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela, Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar, visando “integrar as ações e experiências em agroecologia na UGRHI-LN 03, com objetivos específicos de desenvolver estratégias de boas práticas de manejo das atividades agropecuárias para aproveitamento racional e proteção dos recursos hídricos”.  Os principais 200 beneficiários diretos são agricultores, proprietários rurais, gestores e técnicos dos órgãos públicos e membros de colegiados e da sociedade civil atuantes na temática.

A proposta foi elaborada de forma democrática e participativa por representantes do GT Agroecologia do CBHLN, da Rede de Sementes do Litoral Norte e membros da sociedade civil, engajados em construir e fortalecer um trabalho regional e coletivo de boas práticas de agroecologia; redirecionando as práticas de agricultura tradicional para evitar o uso intensivo de agrotóxicos e manejo inadequado do solo e dos recursos hídricos. A melhor ecoeficiência das unidades produtivas rurais do litoral norte ajudará a restaurar a condição ambiental das propriedades e, dessa forma, a proteção dos recursos hídricos, além de promover a segurança alimentar e a geração de renda local. 

Como estratégia para alcançar os resultados esperados, foi desenhado um fluxograma sequencial de ações que propiciem a gestão e construção participativa do início ao fim, impactando também na capacitação contínua e permanente dos envolvidos durante o processo; bem como no fortalecimento coletivo e a mobilização dos envolvidos para o compartilhamento de boas práticas, as quais potencializam as metas do Plano de Bacia e áreas afins.

Os principais produtos e benefícios são: 01 análise situacional participativa de boas práticas existentes na região (vide descritivo no documento como “Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias - BPA”), como um marco zero para atuais e futuras ações de planejamento, o qual também norteará 01 Plano de Trabalho Participativo para o percurso do projeto e sugestões de conteúdos para 06 Encontros de Fortalecimento Regional e 04 Capacitações Temáticas com intercâmbios (vivências práticas) entre os proprietários e municípios. Além de melhorar a qualidade da capacidade técnica dos agricultores e demais beneficiários, o envolvimento direto dos beneficiados torna viável a elaboração de Planejamento Integral de 20 Propriedades/posse e a escolha e implantação prática de pelo menos 04 unidades de adaptação tecnológica de práticas visando a transição agroecológica para o aumento da ecoeficiência de unidades produtivas da zona rural. De acordo com as demandas levantadas no Planejamento Integral das propriedades serão escolhidas práticas para melhorar a gestão da unidade, além de estratégias para conservação e proteção da biodiversidade, do solo e da água. As unidades de adaptação tecnológica serão acompanhadas para evoluírem e se tornarem uma referência para a difusão de práticas que facilitem a transição agroecológica na região.

Para as estratégias de comunicação integrada e compartilhamento das boas práticas estão previstos 01 Fórum Regional, 01 Documento Final com diretrizes e encaminhamentos, bem como o uso de sites e redes sociais do proponente e parceiros para difusão.

O projeto enquadra-se nas seguintes diretrizes institucionais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento:

  • AGRO SP Sustentável: uma vez que visa, 1- desenvolver ações para que o agronegócio do Estado de São Paulo atinja níveis de excelência em conservação e gestão dos solos, recursos hídricos e biodiversidade; 2- construir sistemas que minimizam o impacto ambiental do processamento e produção do agronegócio, por meio de 1- uso e conservação de solo, recursos hídricos e biodiversidade; 2- adoção de protocolo de boas práticas e agricultura de baixo carbono.
  • Inovação, Empreendimento & Fomento: uma vez que visa, 1- Desenvolver iniciativas e novos modelos de negócios no Estado de São Paulo; 2- Criar ambientes favoráveis à inovação; 3- Estimular a inovação como indutora do desenvolvimento do Agronegócio de São Paulo, por meio de apoio às organizações rurais.
  • Saudabilidade e Segurança dos Alimentos: por meio de 1- Desenvolver ações para melhora nutricional dos produtos do Agronegócio Paulista, por meio do desenvolvimento de produtos e processos. 
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  ISABEL FERNANDES PINTO VIEGAS      AR / IEA

Avaliação da Sustentabilidade de Sistemas de Produção da Cana-de-açúcar no Estado de São Paulo: Uma proposta metodológica e de modelo conceitual. Fase II

n° SGP 1112

A sustentabilidade atualmente figura como item fundamental para conferir competitividade às cadeias agropecuárias. E quanto mais competitiva a cadeia, maiores são as barreiras não tarifárias impostas pelos competidores nacionais e internacionais. Cada vez mais clientes, consumidores, governos, legislação, comércio internacional e mídia exercem fortes pressões sobre os elos das cadeias de produção agropecuária. Para reagir a essas pressões, devem-se lançar mãos de ferramentas atualmente disponíveis como: implementação de sistemas de gestão de qualidade no campo, boas práticas agrícolas, organização das propriedades e dos elos da cadeia, busca por certificação e rastreabilidade. Essas ferramentas servem para reunir evidências de que os processos estão seguindo normas e regras compatíveis com os requisitos da sustentabilidade. Assim torna-se possível a transposição de barreiras não tarifárias e com isso o suprimento da demanda dos clientes finais, cada vez mais preocupados com a origem dos produtos que adquirem. O presente projeto tem por objetivo desenvolver uma Metodologia, intitulada Método SustenAgro, para a avaliação da sustentabilidade de sistemas de produção com grande expressividade para a agricultura nacional: a priori a cana-de-açúcar. Esse software é o framework e piloto no qual o novo Método / Software SutenAgro será elaborado.
Para verificar a sua aplicabilidade para a avaliação da sustentabilidade de modo geral serão realizados testes para sua aplicação nos sistemas de produção mais representativos de cana-de-açúcar no estado de São Paulo.

O Software apresenta uma metodologia para a avaliação da sustentabilidade dos sistemas de produção agrícola e industrial de cana-de-açúcar do Centro-Sul do Brasil, fornecendo informações organizadas de acordo com critérios e indicadores nas diversas dimensões Ambiental, Econômica e Social
 

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  Sérgio Alves Torquato      AR / IEA

Sustentabilidade da agricultura familiar no Centro Oeste paulista

n° SGP 1006

A sustentabilidade da atividade agrícola é o objetivo para a agricultura familiar. Para atingir a sustentabilidade, a propriedade rural necessita desenvolver diversas funções, como questões socioambientais e melhorias na gestão da atividade econômica. A proposta do projeto é auxiliar a demanda da região para garantir a sustentabilidade da agricultura familiar paulista, principalmente na cadeia da olericultura e da fruticultura na região Centro Oeste do estado de São Paulo. A metodologia será revisão bibliográfica de dados secundários em seus aspectos históricos, sociais, econômicos e políticas. As informações coletadas serão a base da formulação indicadores determinantes nessa atividade econômica. O resultado esperado do projeto proporciona uma ferramenta para melhorar as condições na renda da agricultura familiar para permanência do homem no campo.

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  Raquel Nakazato Pinotti      AR / IEA

Uso racional da água em áreas de produção de frutíferas irrigadas na Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema, em condições de solo arenoso.

n° SGP 985

Esta experimentação consiste na implantação de um projeto de fruticultura, por meio do cultivo de videira, com  o objetivo de avaliar o desempenho agronômico de diferentes porta-enxertos de uva em condições de irrigação e sequeiro e com uso de cobertura plástica, comparada ao método convencional e a viabilidade da adoção de cultivo protegido com uso de cobertura com plástico impermeável em futuros cultivos na região. Será instalado na área do Polo Regional do Médio Paranapanema, em Assis, estado de São Paulo, coordenadas geográficas de 22°37’02’’ S; 50°22’30,5’’ O, altitude de 546 m, cujo solo é classificado como Latossolo Vermelho distrófico típico (LVd), que representa boa parte das áreas exploradas com pastagens na região do Médio Paranapanema. 
O experimento será implantado com copa de uva Niágara, enxertada em 2 porta-enxertos diferentes (IAC 572 ‘Jales’ e IAC 766 ‘Campinas’), no espaçamento de 3,20m x 1,00m. O sistema de condução será em manjedoura em forma de Y. Nas bordaduras, serão plantadas mais 160 mudas com copas e porta-enxertos diferentes, para observação do desempenho agronômico na região.  Experimento será em parcelas subsubdivididas, 2x2x2x4, com os fatores Cobertura plástica (Tratamento principal), irrigações (tratamento secundário) e porta-enxertos (subsubtratamentos), distribuídos em 04 blocos casualizados completos, perfazendo um total de 32 subsubparcelas. A dimensão das parcelas será de 3,20m de largura por 10,0m de comprimento, com 10 plantas por parcela. No total, parcelas mais bordadura, serão 480 plantas de uva. A área total experimental será de cerca de 0,2 hectares. 

Serão realizadas avaliações periódicas nos experimentos de uva quanto a:

- Avaliações biométricas no primeiro ano: número total de ramos, diâmetro médio dos ramos, comprimento do maior ramo e massa fresca total média dos ramos;- Crescimento e fenologia (a partir do 2° ano): início da brotação, datas de florescimento pleno (50 % das flores abertas) e de colheita (80% dos frutos no ponto de colheita), determinação do ciclo de maturação (período compreendido entre a data de florescimento  pleno e data de colheita);- Produção e qualidade dos frutos (a partir do 2° ano): número de cachos/planta; peso, diâmetro e comprimento dos cachos; e qualidade de frutos (teor de sólidos solúveis - °Brix).- Monitoramento de doenças: será feito o monitoramento das principais doenças da videira através de avaliações periódicas da sintomatologia a campo.           

A partir das primeiras colheitas, será realizada análise sócio-econômica das atividades, ressaltando custo de produção, rentabilidade e a viabilidade do sistema de irrigação empregado.

            As análises estatísticas serão realizadas por meio da análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey 5%.

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  SERGIO DONÁ      AR / IAC
  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

Endereço APTA – São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, 254, 2º andar - República, São Paulo - SP

Fone : (11) 5067-0447 e 5067-0427

  Endereço APTA – Campinas

Avenida Barão de Itapura, 1481 - Botafogo, Campinas - SP

Fone : (19) 2137-8930