Detalhes do projeto SGP 2576

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Sistema de embalagem ativa para o controle de doenças pós-colheita de frutas

Coordenador(a): Patrícia Cia

Vigência do projeto

01/07/2022 até 28/06/2024

Unidade responsável

IAC, Centro de Ecofisiologia e Biofísica

Área Estratégica

produtos e processos inovadores

Linha de Pesquisa

Pós-colheita

 

Frutas são susceptíveis às podridões pós-colheita, incorrendo em perdas e desperdício. Enquanto que a podridão causada por Botrytis cinerea é a principal doença pós-colheita de morangos, as uvas são acometidas por B. cinerea, Aspergillus spp., Rhizopus spp., Cladosporium spp., Lasiodiplodia spp., Penicillium spp. e Alternaria spp. A assepsia pré-colheita é o principal método de controle de doenças pós-colheita de morangos, entretanto as podridões são o principal problema nos mercados atacadista e varejista. O principal método para o controle das doenças pós-colheita de uvas destinadas à exportação é o uso do dióxido de enxofre (SO2) por meio da fumigação e de liberadores nas embalagens. No entanto, o SO2 pode prejudicar o sabor, causar manchas e rachaduras nas bagas e descoloração do ráquis, além de consistir em substância alérgena aos indivíduos sensíveis à molécula. O SO2 é classificado como fungicida nos Estados Unidos da América (EUA) e alguns países europeus proíbem a entrada de frutos tratados com essa molécula. As embalagens ativas com base na liberação gradual de compostos orgânicos voláteis (COV) visam o controle in pack das principais doenças pós-colheita de uvas e morangos e são uma alternativa sustentável aos liberadores de SO2. Muitos COV apresentam comprovada atividade antifúngica e podem ser potenciais fumigantes para uso em pós-colheita.  A atividade antifúngica do etanol, hexanal, metil salicilato e metil jasmonato in vitro e em frutos inoculados tem sido reportada na literatura. Tais compostos são geralmente reconhecidos como seguros (GRAS) pela  agência Food and Drug Administration (FDA/EUA). Assim, compostos voláteis de comprovada ação no controle dos fungos causadores de podridões pós-colheita em uvas e morangos serão utilizados na confecção de liberadores a partir de matrizes biodegradáveis e de baixo custo. Esses liberadores serão associados às embalagens comerciais, perfazendo um sistema sustentável de controle in pack de doenças pós-colheita.

  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

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