Detalhes do projeto SGP 1081

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Estudos de identificação, epidemiologia, monitoramento e controle de viroses e outras doenças de patologia semelhante, nas principais espécies de solanaceas cultivadas ( Tabaco, Batata, Tomate e Pimentão) x vegetação espontânea ( Joá, Jurubeba, Daturas

Coordenador(a): José Alberto Caram de Souza Dias

Vigência do projeto

01/04/2017 até 28/04/2020

Unidade responsável

IAC, Centro de Fitossanidade

Área Estratégica

defesa fitossanitária

Linha de Pesquisa

Sanidade Vegetal

 

Tanto as espécies de solanaceas cultivadas, como as não cultivadas, apresentam, em comum,  variado grau de  suscetibilidade a dezenas de doenças comuns, causadas por bactérias, fungos, nematoides, fitoplasmas e principalmente  vírus, entre outros patógenos. Para a correta diagnose, epidemiologia e controle desses fitopatógenos em espécies cultivadas são necessários estudos em espécies espontâneas, pois são hospedeiras naturais.

O objetivo do projeto é gerar, validar e transferir  informações técnicas-científicas para a solução ou redução de problemas causados por fitoviroses, via manejo integrado e sustentável no cultivo das principais espécies de solanaceas: Batata, Tabaco, Tomate e Pimentão; de forma a contribuir  com os trabalhos de melhoramento e fitotecnia, contribuindo para o  desenvolvimento na  produção para  sementes e mudas livres de vírus, bem como na produção de  consumo - processamento.

 

Metodologia:

                Os trabalhos envolvendo  experimentação e extensão,  com técnicas aplicadas à  caracterização, epidemioloiga,  diagnose e controle de fitoviroses, serão realizados de forma integrada,  no APTA-IAC/Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fitossanidade (CPD-Fitossanidade), área de virologia, localizado em Campinas, SP,  e no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa Souza Cruz SA (CPD-SC), localizada em Rio Negro, PR.

 

                No CPD-Fitossanidade, os trabalhos envolvendo  técnicas voltadas à  identificação, caracterização,  diagnose,  manutenção (in vivo e-ou in vitro) de fitovírus, via procedimentos bio-imunológico, serão concentrados nos laboratórios, estufas e telados, os quais  estão em uso rotineiro, no desenvolvimento de pesquisas e serviços  de fitoviroses das solanaceas. Serão as mesmas facilidades físicas em uso nos Projetos cadastrados no sistema de gerenciamento de projetos do IAC (SGP/IAC), sob No. registro 133 e 134,  coordenados e execução do  pesquisador científico proponente: Eng. Agr. Dr José Alberto Caram de Souza Dias.

 

            No CPD-SC, serão realizados os trabalhos de produção de plantas testes (indicadoras) e manutenção (in vivo e-ou in vitro) de fontes de isolados de espécies de vírus com interesse tanto aos trabalhos de pesquisa como aos de melhoramento, na avaliação de germoplasmas  e desenvolvimento de cultivares com resistência, em diferentes níveis, para as diferentes viroses. Esses trabalhos experimentais de avaliação do controle e solução a problemas relacionados com as viroses em estudo, farão uso das facilidades estruturais de casas de vegetação, telados e laboratórios, onde já se vem trabalhando com as fitoviroses do tabaco e solanáceas fitopatologicamente relacionadas.

 

            As técnicas de bio-diagnose a serem aplicadas nesses, serão as de rotina, através de uso de plantas testes, indicadoras das viroses mais comuns das solanacaeas, cuja expressão de sintomas permite identificação preliminar,  podendo direcionar às técnicas mais específicas, sempre que necessário, para outros laboratórios especializados, como as de   microscopia eletrônica (sendo direcionada aos laboratórios dos Drs Elliot Kitajima, ESALQ-USP, ou Dra Silvia Galetti, APTA-Instituto Biológico);  serologia (sob responsabilidade do proponente,  aqui no APTA-IAC, Centro de Fitossanidade/Virologia) e moleculares (em parceria com Dra Haiko Sawazaki, APTA-IAC/Centro de Recursos Genéticos e Biologia Molecular) .  Em geral, as técnicas de diagnose a serem aplicadas terão como base os procedimentos de isolamente do vírus; transmissão via inoculação mecânica ou união de tecido  em plantas indicadoras; observação de sintomas nas espécies hospedeiras; observação de partículas em microscopia eletrônica para caracterização morfológica do vírus e análises imuno (ELISA) e moleculares (PCR, sequenciamento), seguindo descrições e indicações de diagnose em  literatura especializada (Colin, J. 1998. Boletin 19. Potato Safe Moviment of Germoplasm, FAO / IPIGRI, 177p; Jones, J.B., et al.,1991, Compendium of Tomato Disease, APS Press, 73p; Shew, H.D & Lucas, G.B,  1991  . Compendium of Tobacco Diseases, APS Press, 68p.; Kimati, H. et al., 2005. Manual de Fitopatologia. CERES Ltda, SP, 662p.).

            Quanto às espécies indicadoras de viroses das solanaceas,  estaremos concentrando os trabalhos nas produção e inclusão de espécies, considerando diferentes cultivares, com reações sintomatológicas descritas para determinadas espécies ou gêneros de vírus, principalmente as espécies dos gêneros  Potyvirus (PVY, TEV), Tospovirus (TSWV, GRSV, TCSV), Tobamovirus (TMV),  Tobravirus (TRV), Begomovirus (SmMV, ToYVSV, ToSRV, etc), Ilarvirus (TSV), Cucumovirus (CMV); Luteovirus (PLRV, Crinivirus (ToCV). Esses vírus  têm sido as mais monitorados  na rotina da virologia com espécies de solanaceas no Brasil. Entretanto,   qualquer outra espécie de vírus e planta indicadora  poderão  ser  considerados  nos testes de bio-diagnose, sempre  que houver indicação de desvio ou diversidade na norma, conforme se constate em decorrência dos trabalhos propostos no projeto ou venha a ser identificado na literatura especializada.  

  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

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