Detalhes do projeto SGP 1496

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Estudo citológico, anatomopatológico e molecular do papiloma vírus bovino (BPV) no trato reprodutivo de vacas.

Coordenador(a): Claudia Del Fava

Vigência do projeto

01/03/2015 até 28/03/2019

Unidade responsável

IB, Centro de Sanidade Animal

Área Estratégica

sanidade animal

Linha de Pesquisa

Qualidade e sanidade animal

 

Os papilomavírus (PV) compõem um grupo altamente diverso de vírus que infectam os epitélios cutâneos e da mucosa, sendo capaz de induzir a lesão hiperplásica na maioria dos mamíferos e aves. No entanto, tem sido relatado que os PV podem ser detectados na pele saudável de seres humanos e animais como agentes comensais. 

O papiloma vírus bovino (BPV) é um agente etiológico associado com diversas formas de papilomas cutâneos e de mucosas. Há seis diferentes tipos de BPV que têm sido distinguidos com base na sequência de DNA. Cada BPV é associado a lesões de tipos específicos: BPV-1 e BPV-2 são classificados como genes Deltapapillomavirus e infectam o epitélio e a derme, dando origem a fibropapilomas; BPV-3, BPV-4, BPV-6 e BPV12 são classificados no gênero Xipapillomavirus e são estritamente epiteliotrópicos, induzindo verdadeiros papilomas epiteliais. O BPV-5 é classificado no gênero Epsilonpapillomavirus e infecta o epitélio e derme, ambos induzindo fibropapilomas e papilomas da pele.

Em bovinos, a citologia oncótica e a histopatologia são pouco empregadas em estudo de lesões pré-cancerígenas.  O que se tem comprovado até o momento é a infecção do BPV no útero de bovinos (PCR), porem não foi comprovada a associação do patógeno às lesões uterinas, por técnicas citológicas e de IHQ.

O conhecimento do impacto reprodutivo do BPV é uma etapa fundamental para justificar o diagnóstico e implantação de ações preventivas contra este agente. 

O projeto objetiva realizar o estudo citológico, anatomopatológico e molecular do BPV no trato reprodutivo de fêmeas bovinas. Será avaliado o  trato reprodutor feminino de bovinos abatidos em frigoríficos, a fim de identificar lesões macroscópicas, realizar as técnicas de Hematoxilina e Eosina (H.E.), Imunohistoquímica através de marcadores anticorpo anti-proteína para identificar o BPV em tecidos, análise de esfregaço de colo uterino para diagnóstico citomorfológico utilizando a coloração de Papanicolaou, utilizar a técnica de PCR para analisar a presença de BPV nas regiões do aparelho reprodutor e sangue, e sequenciamento genômico das amostras positivas de BPV.

  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

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