Detalhes do projeto SGP 2320

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AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE AMBIÊNCIA, COMPORTAMENTO, MANEJO E BEM-ESTAR ANIMAL DO PLANTEL DE ANIMAIS SILVESTRES (MANTIDOS EX-SITU) DO ZOOLÓGICO BOSQUE DOS JEQUITIBÁS

Coordenador(a): José Evandro de Moraes

Vigência do projeto

01/12/2019 até 28/11/2021

Unidade responsável

IZ, Centros de Genética e Reprodução Animal

Área Estratégica

políticas públicas

Linha de Pesquisa

Comportamento e bem-estar animal

 

Zoológicos são instituições mantenedoras de fauna silvestre (IBAMA, 2015). Essas instituições se modificaram ao longo do tempo, passando de coleções apreciativas e exibições de poder das classes ricas às concepções atuais, que compreendem princípios de conservação e uma preocupação com o bem-estar dos animais cativos (Saad et al., 2011; Farah, 2017; Azevedo et al., 2018). O mundo enfrenta problemas ambientais decorrentes das ações antrópicas com ação direta, afetando negativamente a diversidade biológica, colocando os animais silvestres em situações de conflito com a população humana (Azevedo et al. 2018). Assim, conforme a legislação IN nº23 do ICMBio, esses espécimes são destinados as autoridades competentes, como o CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres) que, por meio de protocolos técnicos de avaliações física e comportamental dos animais estabelece uma destinação para esses organismos, sendo o cativeiro uma alternativa provável (ICMBio, 2014). Os prejuízos ambientais incluem a exploração de espécies, a destruição, fragmentação e degradação de habitats e a introdução de espécies exóticas, bem como a funcionalidade ecológica dos ecossistemas é prejudicada (Verdade 2004; Ricklefs 2013).

Em razão desses fatores, a fauna silvestre perde seu habitat e muitos espécimes são privados da possibilidade de retornar ao ambiente natural, pois até em programas de soltura existem problemáticas que tornam inviável o retorno desses animais à natureza. Assim os jardins zoológicos, com seu papel educativo, capaz de tornar o público sensível, de forma a modificar positivamente seu comportamento, o que auxilia os esforços de conservação da biodiversidade (Barongi 2015). Atualmente, essas instituições contemplam ações de compromisso com o bem-estar animal.

O estresse crônico e as estereotipias, por exemplo, apontam para graus mais pobres de bem-estar (Broom e Molento 2004; Azevedo et al. 2018). Para realizar essas análises é importante entender a biologia do animal e considerar individualmente cada espécime para então determinar o nível de bem-estar correspondente(Broom e Molento 2004). A aplicação do enriquecimento ambiental é dinâmica na mudança do ambiente, podendo ser do tipo física, alimentar, sensorial, cognitiva e social (Pizzutto 2003; 2014). De acordo com essas informações é essencial estabelecer um programa de observações comportamentais que conte com a amostragem e registro de dados condizentes, a fim de quantificar e realizar uma análise coerente (Del-Claro 2010). É imprescindível a elaboração do etograma em estudos comportamentais, uma vez que ele corresponde ao repertório comportamental completo do animal e sua descrição (Del-Claro 2010; Ferraz 2011).

A equipe do Bosque dos Jequitibás, instituição mantenedora de fauna a mais de um século, precisa quantificar suas ações e seguir os preceitos do bem-estar animal, de forma científica, por esta razão nos procurou a realizar parceria técnico/científica; estando também em respeito ao que a sociedade preconiza e também a AZAB – Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil em  concordância com Wild Welfare (WAZA). 

  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

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