Projetos APTA no APTA Regional, Polo Regional Alta Sorocabana

Página Inicial / Busca de Projetos

6 projetos ativos encontrados - pág. 1 de 1

PRODUTIVIDADE DE BATATA-DOCE E PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DE SOLO EM FUNÇÃO DE USO DE COMPOSTO ORGÂNICO

n° SGP 2394

A batata-doce é uma planta originada da América Latina e suas raízes tuberosas correspondem ao sexto mais importante alimento produzido no mundo, sendo que em países em desenvolvimento é o principal alimento (CIP, 2010). A cultura produz grande quantidade de alimento por unidade de área e de tempo, aproveitando curtos períodos chuvosos e resistindo a períodos de seca, além de produzir em solos com baixa fertilidade (INTERNATIONAL POTATO CENTER, 2008).

No Brasil, a cultura é explorada em todas as regiões brasileiras e a baixa produtividade da cultura deve-se ao fato de apresentar fácil cultivo e ser resistente a pragas e doenças, o que incentiva o baixo investimento em tecnologia na cultura (SILVA; LOPES; MAGALHÃES, 2002). Entretanto, embora seja uma planta rústica, apresenta incremento na produtividade de raízes quando há melhoria das condições físicas e químicas do solo (BARRERA, 1989).

A baixa fertilidade dos solos utilizados para o cultivo da batata-doce associada ao manejo inadequado dos mesmos resulta em queda de produtividade da raiz tuberosa e da renda do produtor. No entanto, a reposição de nutrientes e o incremento da qualidade de solos podem ser realizados por meio da adição de fertilizantes minerais, matéria orgânica ou da combinação de ambos (SHANGAKKARA; LIEDGENS; STAMP, 2004).

A resposta da batata-doce à adubação depende das condições do solo. Quando cultivada em solos com fertilidade média a alta, geralmente há pouca ou nenhuma resposta à adubação, enquanto que em solos com baixa fertilidade a cultura apresenta incremento de produtividade quando há o uso de fertilizantes. No entanto, o excesso de determinados nutrientes pode resultar em baixa produtividade de raízes tuberosas (SILVA; LOPES; MAGALHÃES, 2002), o que implica que a aplicação de fertilizantes deve disponibilizar os nutrientes em quantidades adequadas à cultura.

As raízes tuberosas representam a grande fonte de exportação de nutrientes pela cultura, e a ordem de extração de nutrientes por plantas de batata-doce é: N>K>Ca>Mg>P>S>Mn>B>Zn>Fe>Cu (ECHER; DOMINATO; CRESTE, 2009).

Em trabalho de Rós, Narita e Hirata (2014) foram comparadas as produtividades da cultura da batata-doce obtidas com a utilização de adubação orgânica, adubação química e a combinação de ambas, verificando-se que a adubação orgânica isolada ou em conjunto com a química promove os melhores resultados. A adubação orgânica realizada por meio de esterco bovino (OLIVEIRA et al. (2010) e esterco de galinha (RÓS; NARITA; HIRATA, 2014) tem demonstrado aumento considerável de produtividade da cultura. No entanto, há outras fontes de adubos orgânicos, oriundos de compostagem, que precisam ser testados. A obtenção de gelatina a partir de matéria prima animal, por exemplo, implica na produção de resíduos que, quando devidamente compostados, podem resultar em fertilizante orgânico com ampla possibilidade de uso em agricultura.

Objetivos 

  1. avaliar a influência do uso de fertilizante orgânico, obtido a partir da compostagem de resíduo industrial, sobre as produtividades total e comercial da cultura da batata-doce, e 
  2. avaliar a influência do uso de fertilizante orgânico, obtido a partir da compostagem de resíduo industrial, sobre as sobre propriedades físicas e químicas do solo.
Ver detalhes do projeto

  Amarílis Beraldo Rós      AR / IAC

Impacto dos ecossistemas de inovação no fomento e desempenho de startups do sistema agroalimentar (AGTechs): um estudo de caso ibero-americano

n° SGP 2292

Os estudos relacionados a empreendedorismo e ecossistema de inovação estão diretamente ligados ao desenvolvimento econômico local e global nas economias modernas. Por sua vez, o agronegócio é a base da economia de países como o Brasil e outros da América Latina. Este setor, estrategicamente importante, necessita de inovações constantes a fim de se manter competitivo e atualizado com as necessidades da humanidade. Nesse contexto, as startups e spin-offs, sobretudo universitárias, além de gerarem empregos e renda, são responsáveis pela resolução do problema central de abastecer um planeta cada vez mais habitado e com crescente demanda por consumo de alimentos e biomassas (fibras, celulose, biocombustíveis). Este projeto pretende estudar o processo de formação e desenvolvimento de empresas ligadas ao sistema agroalimentar (AGTech) em incubadoras e parques científicos/tecnológicos internacionais. A metodologia a ser utilizada será baseada em pesquisa quantitativa (análise multivariada) e qualitativa (estudo de caso e análise de discurso) junto aos coordenadores de incubadoras e parques científicos/tecnológicos, empreendedores e stakeholders envolvidos. O principal instrumento de colheita de dados parte da experiência exitosa do PCUV, membro da Rede AGROINNCUBA, projeto apoiado pelo Programa CYTED8. Pretende-se, ao final, contribuir para o aumento do conhecimento da indução do desenvolvimento de novas AGTech, através do diagnóstico destes ecossistemas e de boas práticas que podem ser reproduzidas em outras situações internacionais semelhantes.

Ver detalhes do projeto

  Ricardo Firetti      AR / IEA

Identificação de produtos agrícolas com potencial para registro de Indicação Geográfica

n° SGP 2291

A Indicação Geográfica (IG) é um ativo de propriedade industrial registrado no Brasil pelo INPI e identifica um produto ou serviço de determinada localidade que tenha se tornado conhecido, ou quando certa característica ou qualidade intrínseca se deva à origem geográfica.  Alguns estudos sobre IG convergem para a premissa de que os produtos de origem animal e vegetal têm maior potencial para registro quando gerados em aglomerações locais de produção agropecuária. Esta possibilidade estaria relacionada à presença de externalidades econômicas incidentais, ações coletivas e governança no território (organizações sociais). Outro conjunto de trabalhos publicados trazem metodologias, consolidadas e novas, para identificar aglomerações produtivas tanto na indústria quanto no agronegócio. Baseado nestes pressupostos, a pesquisa tem a finalidade principal de mapear aglomerações da produção agropecuária no Estado de São Paulo e verificar se possuem potencial para registro de Indicação Geográfica. Para tanto, será aplicada a metodologia do Quociente Locacional em dados secundários do Censo Agropecuário 2017 (IBGE), com recorte ao Estado de São Paulo. Posteriormente, com a finalidade de validar a metodologia quantitativa, serão selecionados aleatoriamente 15 sistemas locais de produção para o levantamento de dados originais da pesquisa, realizado com a aplicação de formulários eletrônicos e/ou entrevistas seguindo roteiros estruturados a partir de levantamento documental (INPI) e bibliográfico (estudos de caso). Caso obtenha-se comprovação metodológica, os resultados obtidos serão disponibilizados gratuitamente na forma de mapas interativos e documentos em veículos de divulgação oficiais da SAASP na internet e poderão motivar organizações do Terceiro Setor ou apoiar novos estudos para implementação de registros em Indicação Geográfica.

Palavras chave: aglomeração, agronegócio, cluster, Quociente Locacional, sistema agroalimentar

Ver detalhes do projeto

  Ricardo Firetti      AR / IEA

Sustentabilidade ambiental em sistema alternativo de produção de hortaliças folhosas - Plantio direto baixo insumo

n° SGP 2186

O cultivo de hortaliças folhosas de forma convencional envolve excessivo revolvimento do solo, elevado gasto de água e aquisição de matéria orgânica externa à propriedade, que aumentam os custos de produção. Além disso, o elevado aporte de insumos, combinado com o curto ciclo e sistema radicular superficial das hortaliças podem resultar em perdas de nutrientes e outros agroquímicos para o ambiente e seus efeitos indesejáveis. O sistema de produção proposto neste projeto (plantio direto - PD - baixo insumo) preconiza a redução do preparo de solo, inclusão de plantas de cobertura ao sistema de produção em substituição à aquisição de adubos orgânicos, irrigação via gotejamento com fertirrigação e otimização do aporte de adubos químicos no sistema de produção proposto, com variações nas plantas de cobertura e aporte de nitrogênio, comparados ao manejo convencional de produção (PC), na cultura da alface no outono-inverno e primavera-verão. O sistema PD baixo insumo e suas variações será comparado com o PC por meio dos seguintes índices: a) lixiviação de nitrato, amônio e potássio abaixo da camada arável do solo; b) alterações na fertilidade do solo nas camadas 0 -10; 10 – 20; 20 – 40 e 40 – 60 cm após dois cultivos sucessivos; c) balanço e reciclagem de nutrientes com Brachiaria decumbens e Avena sativa após dois cultivos; d) população de plantas daninhas e fitonematoides do solo; e) monitoramento da água de irrigação; f) alterações em atributos físicos do solo; g) produtividade e qualidade da alface. Os ensaios serão em blocos ao acaso, com quatro repetições, em dois ciclos consecutivos. O experimento 1 será realizado no outono-inverno em esquema fatorial mais uma testemunha adicional (4 x 3) + 1. Os fatores serão o aporte de nitrogênio em cobertura (0, 60, 120 e 180 kg ha-1 de N) e manejos do solo (plantio direto - PD sobre Aveia-branca – Avena sativa, PD sobre Java – Macrotyloma axillare e sem cobertura), sendo a adubação de cobertura aplicada por meio de fertirrigação, no sistema de gotejamento. Adicionalmente será avaliada uma testemunha convencional (esterco de galinha em substituição as plantas de cobertura, preparo do solo convencional e irrigação por microaspersão). O experimento 2 será realizado na primavera-verão com tratamentos similares, à exceção das plantas de cobertura, as quais serão adaptadas a esta época de cultivo, sendo avaliadas as espécies Crotalaria juncea e Brachiaria ruziziensis. Os dados serão submetidos à análise de variância. Para os dados quantitativos, as médias serão comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade e para os dados quantitativos serão ajustadas curvas de regressão.

Ver detalhes do projeto

  Andréia Cristina Silva Hirata      AR / IAC

Identificação dos canais de comercialização e monitoramento de preços para Batata-doce na região do Polo Regional Alta Sorocabana, Fase 1

n° SGP 2173

Esta proposta, objetiva, de maneira geral, apoiar a cadeia produtiva da batata-doce na região oeste do estado de São Paulo, cultura agrícola que vem passando por aumento comprovado na demanda de consumo devido a suas funcionalidades alimentícias e nutricionais, mas que necessita de suporte institucional multidisciplinar.

A batata-doce é uma cultura de grande expressão nas microrregiões geográficas de Birigui (maior produtor nacional) e Presidente Prudente (2º maior produtor nacional) apresentaram conjuntamente uma área plantada de 4.800 ha com produção de 82,56 mil toneladas que equivale a 55% da produção estadual, dados para o ano de 2016 (IBGE, 2017).

Entretanto, enquanto a produtividade média da cultura, em 2016, foi de 18,1 ton./ha/ano para o estado de São Paulo; de 19,1 ton./ha/ano para Birigui e de 15,0 ton./ha/ano para Presidente Prudente, os estados de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul apresentaram produtividades, respectivamente, em torno de 44,0; 34,0 e 23,7 ton./ha/ano. Tal informação explicita o grande espaço existente a partir de ganhos de incremento na produtividade, especialmente em competitividade com outras atividades agrícolas, e indica o baixo nível tecnológico dos sistemas de produção do estado de São Paulo.

Porém para o incremento na produtividade é necessário por parte dos produtores investimentos significativos, o que implica em maiores riscos, já que os produtores enfrentam dificuldades no processo de comercialização do produto, além da grande volatidade dos valores praticados ao produtor.

Assim, ver-se a necessidade da identificação dos canais de comercialização e suas características. Será elaborado um perfil sobre a comercialização da cultura da batata-doce na região da Alta Sorocabana com base em análise de dados secundários e levantamento bibliográfico em estudos realizados sobre a cultura e a região, além da realização de painel estruturado com a participação de pelo menos 10 agentes da cadeia de produção de batata-doce, especialmente ligados à produção e comercialização. Esta técnica é amplamente utilizada para prospecções e, de acordo com Capanema et al. (2010), é baseada em processos participativos que permitem a formação de consenso a partir de vários pontos de vista sobre as possíveis formas desejáveis nas quais o futuro poderia se desenvolver.

Também será realizado o monitoramento de preços de produtos comercializados nos segmentos produtor, atacado e varejo, que seguirá as metodologias utilizadas pelo Instituto de Economia Agrícola – IEA/Apta, afim de democratizarmos as informações dos os preços praticados nos três segmentos, possibilitando maior equidade de negociação entre estes

Ver detalhes do projeto

  Eder Pinatti      AR / IEA

PRODUTIVIDADE DE RAÍZES E TUBÉRCULOS EM PRESIDENTE PRUDENTE/SP

n° SGP 1854

O projeto contempla dois trabalhos: com batata-doce e com mandioca

A batata-doce é uma planta originária da América Latina e suas raízes tuberosas ocupam o sexto lugar entre os alimentos mais produzidos no mundo.

A cultura apresenta elevado potencial de produção de raízes tuberosas, podendo atingir mais de 40 t ha-1. No entanto, em 2012, a produtividade média no Brasil foi de 12,2 t ha-1. Diversos fatores são responsáveis pela produtividade aquém da potencialidade da cultura, como, por exemplo, baixo investimento tecnológico, utilização de variedades pouco adequadas à região de cultivo e utilização de material vegetativo proveniente de lavouras comerciais com baixa sanidade e inadequada nutrição.

Na região de Presidente Prudente/SP, a exploração da cultura da batata-doce é uma expressiva fonte de renda para muitos produtores. Na região, são cultivadas principalmente as variedades Londrina e Uruguaiana, mas pode-se inserir novas variedades a fim de maior produtividade e/ou redução de custos.

Assim, esse trabalho tem por objetivo avaliar o desempenho agronômico de clones de batata-doce desenvolvidos pelo IAC com as variedades já amplamente cultivadas na região de Presidente Prudente/SP.

A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma espécie nativa do Brasil e está distribuída em todo o território nacional, sendo cultivada em todos os estados brasileiros. A cultura extrai grande quantidade de nutrientes do solo e, em função disso, a presença de nutrientes em quantidades adequadas favorece o aumento da produtividade da cultura. 

Neste trabalho ter-se-á como objetivo avaliar a influência do uso de fertilizante orgânico - esterco de galinha poedeira - sobre a produtividade e características morfológicas de raízes de mandioca, bem como seus efeitos sobre propriedades químicas e físicas do solo.

 

 

Ver detalhes do projeto

  Amarílis Beraldo Rós      AR / IAC
  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

Endereço APTA – São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, 254, 2º andar - República, São Paulo - SP

Fone : (11) 5067-0447 e 5067-0427

  Endereço APTA – Campinas

Avenida Barão de Itapura, 1481 - Botafogo, Campinas - SP

Fone : (19) 2137-8930